Vôlei feminino encara Coréia

O estilo de jogo veloz e de defesa muito consistente da Coréia do Sul será o desafio da seleção brasileira feminina de vôlei na segunda partida da terceira etapa da Copa do Mundo do Japão, competição que vale três vagas nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004. O confronto será às 7h05 de amanhã (horário de Brasília), em Toyama. “É um time que joga com velocidade e seu ponto forte é o sistema defensivo. Tem contra-ataques imprevisíveis e muito rápidos. Nessa Copa tem apresentado um padrão totalmente diferente das demais equipes”, analisa o técnico José Roberto Guimarães.

A partida contra a Coréia é considerada primordial na fase de Toyama, em que o Brasil ainda enfrentará a Argentina, às 4h05 (horário de Brasília) de segunda-feira. “A partida principal é a deste domingo, contra a Coréia. Se ganharmos este jogo, vamos enfrentar a última fase com boas expectativas”, disse Zé Roberto, que também ficará de olho no desempenho das italianas nessa fase. A Itália poderá até ser adversária direta do Brasil na briga pela classificação olímpica. Pelo grupo B, em Toyama, ainda jogam Argentina x Cuba e China x Coréia. Pelo grupo A, em Hokkaido, jogam Polônia x Estados Unidos, República Dominicana x Egito e Japão x Turquia.

O Brasil sobreviveu a situações adversas nas duas primeiras fases, especialmente nos jogos contra a República Dominicana e Cuba. Contra as atuais campeãs pan-americanas, as brasileiras salvaram dois match points para só então obter a vitória. Contra as tricampeãs olímpicas, desperdiçaram oito chances de fechar a partida, conseguindo derrotar Cuba no tie-break. “Esses jogos nos fortaleceram. Deram uma lição de maturidade”, avaliou o treinador. “As partidas podem não ter tido um nível técnico excepcional, mas serviram de prova de fogo. A atitude das nossas jogadoras foi importante. Contra a República Dominicana corremos um sério perigo, mas houve superação. E essa condição de reverter resultados e continuar vivo na competição foi muito importante. Se por um lado é ruim, por outro dá mais confiança e credibilidade ao time para continuar atrás da vaga.”

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