Volante Alê comemora a boa fase no Alto da Glória

A boa estréia contra o Palmeiras acabou ofuscada pela apresentação de Michael e a contusão de Keirrison, mas o volante Alê não desistiu. Realizou alguns jogos abaixo do que poderia render, se machucou e voltou para mostrar porque vem se firmando como titular do Coritiba.

Ele reconhece que poderia ter ido melhor, mas garante que trabalha no dia-a-dia para ser regular, sem ser nota 10 ou abaixo de 4. Para tanto, na receita do atleta de 30 anos está muita humildade, serenidade e trabalho para também entrar na história do Alviverde. Assim como ele tem boas recordações de Osasco e Guaratinguetá.

“Eu acho que não joguei tão mal em algumas partidas e sou um jogador que mantém uma certa regularidade. Isso aconteceu na maioria dos clubes onde passei. Dificilmente você vai ver um Alê nota 10 e dificilmente você vai ver um Alê nota 3, nota 4”, analisa o volante.

Para ele, alguns jogos poderiam ter sido melhores, mas a regularidade já voltou. “Infelizmente em algumas partidas não consegui manter aquela regularidade positiva. Mas com o trabalho que realizei tive a condição de voltar forte. Com a equipe vencendo, o conjunto crescendo, o individual acaba crescendo junto e acho que isso está fazendo a diferença”, destaca.

No entanto, ele não se considera titular absoluto. “Eu me considero um atleta apto a ajudar o Coritiba em qualquer circunstância. Eu sempre pensei assim e acho que no futebol não tem um titular”, aponta.

Na visão de Alê, todos os jogadores precisam estar preparados para jogar em qualquer momento. “Hoje eu sou titular, mas a gente tem um elenco forte e é necessário que o profissional se prepare para quando tiver a oportunidade contribuir. Desde o dia que cheguei falei que iria trabalhar para ajudar o Coritiba a conquistar os resultados positivos e estamos trabalhando e dando a nossa contribuição”, diz.

O que ele não nega é a felicidade de atuar no Alviverde após rodar por clubes considerados pequenos. “Com 30 anos, estou numa equipe qualificada como o Coritiba, que está disputando a Série A a qual eu não havia disputado. A gente encara esse momento com muita alegria, mas também como um grande desafio para que possa ter êxito”, comemora. E as andanças pelo interiorzão foram boas?

“Só não ganhei dinheiro, mas trabalhar, a gente trabalhou bastante. No futebol, apesar de jogar em clubes pequenos tivemos experiências positivas e guardo com carinho os clubes por onde passei”, finaliza.