São Paulo – A última vez fora em junho do ano passado, nos EUA. E foi muito sem graça. Michael Schumacher subiu ao degrau mais alto do pódio em Indianápolis quase com vergonha, pois vencera uma prova com seis carros na pista.

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Mais de dez meses depois, o alemão se deu o direito de comemorar uma vitória de verdade, emÍmola. Saltou com os dois braços para o alto e, sorridente, ergueu orgulhoso o troféu de primeiro colocado no GP de San Marino, quarta etapa do Mundial de F1.

Foi uma corrida igualzinha à de 2005 no circuito italiano. Com uma única diferença: desta vez, quem chegou na frente foi a Ferrari, com a Renault de Fernando Alonso logo atrás, depois de uma perseguição que durou 28 voltas.

Schumacher manteve a ponta depois de largar na pole. Alonso foi ganhando posições e adiou a parada para surgir em segundo, depois da primeira rodada de pit stops. Na volta 34, encostou em Schumi.

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O alemão tinha problemas nos pneus. Perder a posição era uma questão de tempo. Mas a Renault errou e chamou seu piloto antes do previsto, na volta 41. Schumacher sabia que sua única chance era parar imediatamente para retornar ainda na frente do rival. Foi o que fez, e nas últimas 20 voltas o espanhol ficou apenas esperando por um erro do adversário, que não aconteceu.

Juan Pablo Montoya fechou o pódio, com Felipe Massa em quarto. Alonso foi a 36 pontos e Schumacher se isolou na vice-liderança com 21. Apesar da alegria ferrarista, o time vermelho sabe que ainda está longe da Renault. E pistas como Ímola não são muitas no calendário.

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