Vila já vive o clima de confraternização

A segurança para o acesso à Vila Pan-Americana, a moradia dos atletas que vão disputar os Jogos de Santo Domingo, vai ficando mais restrita aos poucos, mas não ainda a ponto de os policiais fazerem a conexão entre as cores e as funções determinadas pelas credenciais.

Mesmo para um jornalista, mas com a bandeirinha do Brasil na credencial, o acesso, que não seria permitido, fica facilitado, pelo menos ao pátio do condomínio, o miolo do quadrado formado pelos dez blocos de prédios de três andares – oito deles ocupados pela delegação do Brasil, que tem como vizinha a seleção de Barbados, morando em dois edifícios. O espaço entre os prédios virou local de encontro, de confraternização e até de treinamento – a seleção feminina de futebol fez os seus exercícios, enquanto o remador Gibran Vieira da Cunha tocava violão.

“Sou convocado por causa do violão”, brinca o remador dos barcos dois sem e quatro sem, que, desde 1988, quando ganhou o instrumento do presidente da sua Confederação, tem a “obrigação” de carregá-lo para onde vai. Como uma roda de música com violão sempre atrai interessados, isso tem ajudado o pessoal do remo que raramente fica na Vila – a competição sempre é disputada em raias que ficam mais distante – a conhecer os companheiros de delegação.

Os remadores não vão ficar na Vila, mas em um hotel próximo das competições que serão na Represa de Rincón, a cerca de duas horas de Santo Domingo.

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