Velloso pede atenção na retaguarda paranista

Antes da invasão dos torcedores, o técnico Wagner Velloso testou algumas variações, mas não confirmou a formação que inicia o jogo. “Temos que ser ofensivos, mas sem nos descuidarmos lá atrás. É uma competição diferente”, disse o técnico, atento aos riscos da Copa do Brasil.

Se o Paraná Clube entra em campo precisando fazer apenas 1×0 para se garantir, um gol sofrido muda toda a matemática. Se a defesa não segurar a onda hoje, o Tricolor precisará vencer por dois gols de diferença.

Um quadro que fez Velloso partir para uma modificação também na zaga. Barrou Élton para a entrada de Jonathas. Na teoria, o time deve ser escalado com três zagueiros, mas o treinador teria uma opção bem ofensiva guardada na manga.

No início da atividade, com doze jogadores no time titular, armou o ataque com Danielzinho, Wellington Silva e Wando. Alternativa que o faria posicionar a equipe num 4-3-3. Só que o problema continua sendo a incerteza quanto ao aproveitamento de Wellington Silva.

O artilheiro da equipe na temporada não se recuperou plenamente de uma virose e ficou em campo apenas dez minutos. Na segunda etapa do treino, Velloso sacou a dupla de velocistas Wando e Danielzinho para as entradas de Peterson e Bruninho.

“Tenho algumas opções e vou estudar bem qual a melhor formação. Também quero esperar mais um pouco para ver a real condição do Wellington”, justificou Velloso. Certo mesmo é que o volante Agenor e o ala Fabinho voltam após cumprirem suspensão.

Caso a opção seja por um time mais veloz, estratégia que deu certo lá em Fortaleza, Danielzinho e Wando terão a primeira oportunidade de atuar juntos, no Durival Britto.

“Só agora estou chegando à minha melhor forma. Espero ter a chance de jogar 90 minutos”,  disse Wando. “O clube passará por uma reestruturação e cada jogo é importante para a gente mostrar que tem condição de permanecer para a disputa da Série B”, arrematou.

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