O Paraná Clube deu o segundo passo na unificação dos sócios olímpicos e do futebol. Em agosto, através de uma Assembléia Geral, os associados do clube aprovaram esta união e desde então, o sócio que antes só tinha direito a ir a jogos do clube na Vila Capanema, pode também utilizar as dependências da sede social.
“É uma grande oportunidade do sócio voltar ao clube para voltar as dependências do clube. A vantagem neste momento é de participar do pleito eleitoral e eleger o novo presidente”, disse Fabiano Stédile, responsável pelo marketing do Tricolor.
No entanto, a medida agora é para trazer o antigo associado de volta. Por isso, o Paraná lança a primeira fase do plano de recuperação de sócios inadimplentes, que gira em torno de quatro mil pessoas. A oportunidade fará com que o sócio regularize sua situação cadastral, coloque em dia o título e aproveite para utilizar os benefícios como associado, como descontos na compra de produtos oficiais. Além disto, tem direito a voto na próxima eleição, que ocorre ano que vem.
Os sócios individuais inadimplentes até dois anos paga a taxa R$ 80 para reativar o plano. Este valor pode ser parcelado em até dez vezes. A mensalidade custa R$ 90. Esta modalidade permite a entrada livre em todos os jogos (setor popular), acesso completo à sede social e direito a voto no pleito eleitoral.
Já o sócio familiar inadimplente também até dois anos paga a taxa de reativação no valor de R$140 (parcelado em até dez vezes), mais a mensalidade de R$150. Permite a entrada livre em todos os jogos com mando do Paraná (setor popular ou arquibancada social), acesso completo de toda a família (dependentes) a sede social e direito a voto na próxima eleição.
Para quem está inadimplente com o clube por mais de dois anos, há a chance de retornar ao quadro, mas sem direito a voto na eleição do ano que vem. A mensalidade tem os mesmos valores praticados que as modalidades anteriores, apenas a taxa de adesão que é R$10 mais cara. A promoção é válida até 31 de dezembro.
Eleições
Na Assembléia realizada há quatro meses, foi aprovada a extensão do mandato da próxima diretoria. Ao invés de dois anos como ocorre atualmente, serão três anos para comandar o clube. “Esta mudança dará mais tempo para o presidente fazer seu planejamento”, disse na época o presidente Rubens Bohlen.