A tarefa é dura. Vencer o maior rival, ainda mais em uma decisão, por pelo menos três gols de diferença já é dificil. E a história, embora não entre em campo, mostra que é possível construir este placar, mas que raramente acontece. Até hoje, o Coritiba derrotou o Atlético pelo placar necessário 21 vezes, sendo que onze delas foram dentro do Couto Pereira, local da grande final, no próximo domingo (8).

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Algumas destas boas vitórias foram emblemáticas. Em 1990, no dia 1º de maio, curiosamente na mesma data do 3×0 do Furacão no primeiro jogo da final deste ano, 52 mil pessoas compareceram ao Couto para ver o Alviverde fazer 3×0 no rival, pelo Campeonato Paranaense daquela temporada. Os gols foram marcados por Ronaldo, e Chicão, que fez dois.

Outro clássico emblemático que acabou em goleada do Coritiba foi em 1995. Pelo Estadual, no dia 16 de abril, o Coxa fez 5×1 no Furacão, em pleno domingo de Páscoa, e o placar elástico gerou a reviravolta no Atlético, quando Mario Celso Petraglia assumiu o clube e o levou ao título da Série B do mesmo ano e, em seguida, construiu o CT do Caju e fez a reforma na Arena da Baixada. Naquele clássico, Brandão fez três dos cinco gols. Jetson e China, contra, fizeram os outros dois gols coxas-brancas.

Por fim, outra vitória memorável pelo placar necessário neste domingo aconteceu também em 1995. Pela Série B do Campeonato Brasileiro, o Coxa precisava ganhar do Atlético para voltar à elite do futebol brasileiro. Já o Furacão havia garantido o acesso uma rodada antes e, de certa forma, entrou em campo mais relaxado. Sem se preocupar com isso, o Alviverde foi para cima e não só ganhou como aplicou 3×0, gols de Alex, Auri e Pachequinho.

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Desta vez, a situação é diferente. Nenhuma destas goleadas foi feita em uma decisão e o clima é outro. Mas são números que podem influenciar o Coxa nesta missão complicada.