Estrutura capenga

Tricolor tem campos para treino, mas nenhum para lesionados

O Paraná Clube sempre esteve associado a um time com grande estrutura seja no lado social como esportivo. Atualmente são quatro sub-sedes, possuindo mais de 500.000 metros quadrados de área, possibilitando lazer, recreação, cultura e esportes para seus sócios. O clube nos últimos meses teve pouca variação nos números de participantes ativos e proporcionam uma receita mensal em torno de R$ 500 mil ao cofre paranista. Atualmente, são 2.500 sócios olímpicos e 3.400 na modalidade sócio sempre torcedor.

O número é baixo para os padrões de um clube que necessita modernizar a sua estrutura física, que possibilitaria uma melhor acomodação sejam para associados, funcionários, visitantes e naturalmente, os jogadores de futebol.

Este ano, os atletas utilizaram três locais para treinamento e que pertencem ao Tricolor. No pré-temporada de janeiro, o Ninho da Gralha foi cenário de algumas atividades do grupo então comandado por Milton Mendes. O local é utilizado mais pela categoria de base do clube, mas na última semana, o técnico Claudinei Oliveira foi conhecer a estrutura da sub-sede, em Quatro Barras.

“É um local bom e tem seis campos à disposição. Acredito que não seja tão difícil melhorar algumas condições para utilizarmos também”, disse o treinador. No entanto, informações apuradas pela reportagem do Paraná Online dão conta que os gramados não estão bons e precisaria de melhorias.

O lugar mais comum de treinamentos hoje em dia é a Vila Olímpica do Boqueirão. O local é agradável, mas precisa passar por reformas que acomodem melhor os atletas. O gramado é outro fator que deixa a desejar e atletas estão sofrendo com lesões, especialmente de tornozelo. O volante Edson Sitta, os meias Lucas Pará e Lúcio Flávio estão em tratamento e o piso não oferece boas condições de trabalho.

“Hoje, em termos de estrutura, estamos abaixo dos outros. O jogador profissional precisa ter condições para trabalhar e com estas dificuldades prejudica o trabalho do Claudinei. É preciso ter esta retaguarda e suporte como campo bom, vestiário e assim vamos conseguir o rendimento”, afirmou o zagueiro Gustavo.

A Vila Capanema também recebe treino, mas com menor proporção em relação ao Boqueirão. A ideia é preservar o gramado para as partidas do Campeonato Brasileiro, porém mesmo com o recesso de jogos devido a Copa do Mundo, o piso paranista não está adequado para dar tranqüilidade aos jogadores.

“O gramado está passando por reforma e a geada acaba prejudicando um pouco. Estamos tratando e teremos no retorno do Brasileiro uma situação bem melhor”, relatou Luís Carlos Casagrande, vice-presidente.