Tricolor se reforça e encerra contratações para Série B

Com a provável vinda do meia Rafinha, do Goiás, e mais um zagueiro, que chega até o final da semana, o Paraná Clube fecha seu elenco para a Série B. Apesar das dificuldades financeiras, o Tricolor antecipa a reformulação no time para evitar o sufoco vivido no ano passado.

Ontem, o Paraná ficou perto de trazer Rafinha, 25 anos e vinculado ao São Paulo, mas que está na reserva do Goiás. O jogador vinha atuando em algumas partidas, a última foi há seis dias, contra o Avaí, em Goiânia, mas perdeu espaço com a contratação do ex-vascaíno Léo Lima, anunciada ontem. Revelado pela Portuguesa, o meia, de apenas 1,67m, passou pelo São Paulo e também defendeu Santo André, Grêmio, São Caetano.

“Temos interesse neste atleta desde o ano passado. Mas ainda dependemos da liberação de dois clubes (Goiás e São Paulo) e não podemos dar o negócio como certo”, falou o diretor de futebol Paulo Welter. Além do meio-campista, o Paraná corre atrás de um zagueiro, que deve vir do interior paulista e será anunciado até sexta-feira.

A eles se juntam o lateral-esquerdo Márcio Goiano, ex-Iraty, o volante Rai, 24 anos, ex-Portuguesa, e o atacante Adriano, 29 anos, que acertaram com o Tricolor na semana passada.

Os dois primeiros já assinaram contrato e devem ser apresentados amanhã, enquanto Adriano ainda depende da liberação da Federação Turca, ele atuava pelo Istambul BB, mas só poderá atuar em agosto, após a abertura da janela de transferências internacionais.

Os cinco reforços, segundo a diretoria, fecham momentaneamente o elenco para a Segundona. As mudanças são um repeteco, em menor escala e com mais antecedência, do que ocorreu em 2008, quando o Paraná praticamente remontou o time após um péssimo início na Série B.

No ano passado, o Tricolor contratou vários jogadores após o final do primeiro turno, o último a ser apresentado foi o meia Kleber, às vésperas da 25.ª rodada e poucos dias antes do fim do prazo de inscrição para a Série B, em 19 de setembro. O time remodelado reagiu o suficiente para escapar do rebaixamento, mas tarde demais para sequer se aproximar da briga pelo acesso.

“Desta vez deixamos uma reserva técnica para fazer estes ajustes antes do 1.º turno”, falou Welter. Segundo ele, o Paraná banca os novos contratados com recursos próprios, mas poderá solicitar ajuda dos parceiros “se houver necessidade”.

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