Tricolor precisa ganhar 5 dos próximos 7 jogos

O Paraná Clube inicia amanhã uma série de sete jogos para encaminhar seu futuro. Serão 630 minutos de muita tensão para atletas, integrantes da comissão técnica, dirigentes e, em especial, torcedores. Nestes seis anos de ‘exílio’ na Série B, nunca o Tricolor esteve tão perto do acesso. Na prática, todo o planejamento da temporada estará em xeque nos próximos 36 dias. Uma carga emocional potencializada pelo recente deslize frente ao Atlético-GO e por um segundo turno marcado pela instabilidade.

Na primeira metade da Série B, o Paraná somou 63,16% dos pontos possíveis, atingiu a 3.ª colocação e encheu seu torcedor de esperança. Mantivesse o desempenho, fecharia a disputa com 72 pontos, assegurando o acesso com sobras. Além do futebol envolvente e empolgante, o Tricolor tinha como fator decisivo o rendimento na Vila Capanema. Em casa, o time de Dado Cavalcanti perdeu apenas quatro pontos (em um desses empates, foi obrigado a jogar no Érton Coelho Queiroz).

Na virada do turno, porém, algo se perdeu. A ponto de o Paraná desperdiçar nada menos do que 12 pontos de 21 disputados no Durival Britto. Um quadro que resulta num aproveitamento frágil neste returno: 38,89%. Os cinco pontos de vantagem para o 4.º e o 5.º colocados foram ‘pro espaço’ e hoje o clube se mantém na zona de acesso a duras penas. O Avaí, com um simples empate no jogo que tem em atraso, superaria o Tricolor. ‘Não imaginávamos que isso fosse acontecer. Mas ainda temos totais condições de reagir. Dependemos apenas de nossas forças para conquistarmos o acesso’, acredita o presidente Rubens Bohlen.

As projeções indicam que para assegurar acesso, são necessários aproximadamente 65 pontos. Para chegar lá, o Paraná teria que vencer cinco dos sete jogos que tem pela frente. ‘Agora, é momento do erro zero’, disse Dado, logo após o empate diante do Atlético-GO. A começar pelo duelo de amanhã, na Arena Joinville, contra o Joinville.