Tricolor fecha a rodada na bronca com o apito

Mais uma vez o Paraná Clube deixou o gramado na bronca com a arbitragem. O técnico Ricardinho, num desabafo, rotulou de “muito ruim” a arbitragem. “Não acontece só com o Paraná. Tem sido geral, nas Série A e B. É ruim que estejamos vivendo um momento como esse”, desabafou.

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A origem da bronca foi o lance do segundo gol do Criciúma, onde Zé Carlos recebeu a bola em um claríssimo impedimento, “na cara” do assistente gaúcho Carlos Henrique Selbach. “Assim é complicado. Jogando fora, a gente sempre tem sido prejudicado”, lembrou o zagueiro Anderson.

Isso ocorrera frente ao Vitória (um pênalti não marcado sobre Lúcio Flávio) e contra o São Caetano (outra penalidade máxima que o árbitro não deu). “Num campeonato tão equilibrado, isso faz a diferença. Já são vários pontos que deixamos de somar por interferência direta da arbitragem”, desabafou Anderson. “Hoje (ontem), o lance foi muito claro. O Zé Carlos estava um metro na minha frente”, criticou.

Ricardinho reconheceu que além do erro do assistente, seus atacantes também falharam por não traduzir a superioridade no segundo tempo em gols. “Isso só se corrige com trabalho. Temos treinado muito finalizações. O que fica de positivo é que jogamos bem. Só que isso não é o suficiente para a conquista de pontos. Precisamos não só jogar bem, mas também vencer”, disse o treinador paranista. O Tricolor faz, agora, dois jogos em casa, com a obrigação de vencer para tentar encurtar a distância para os líderes.