Quando a bola rolar, hoje – às 16h, em Leipzig – um ?tricolor? estará certamente ?grudado? na telinha.
O volante mexicano Mancera sabe que será muito difícil, mas acredita que a seleção de seu país poder surpreender a poderosa Argentina, na base da raça e da superação.
?O México fez um grande jogo com Portugal. No segundo tempo, mesmo com um jogador a menos, poderia ter empatado?, comentou o jogador, que ainda tem futuro incerto no Paraná Clube.
Mancera, 24 anos, chegou à Vila Capanema no final de janeiro. Treinou alguns dias e retornou ao seu país para obter visto de trabalho no Brasil. Depois de quatro meses retornou ao Tricolor, que neste intervalo conquistou o título paranaense e trocou de técnico. Caio Júnior substituiu Luiz Carlos Barbieri e recebeu a incumbência de avaliar o desempenho do mexicano nos treinos. ?Ele tem qualidades. É um volante canhoto?, disse o treinador, que ainda não deu um parecer final sobre a contratação – ou não – de Mancera.
Como não tem contrato, o volante não está sendo utilizado no time B, que disputa a Divisão de Acesso do Paranaense. Assim, a rotina de Mancera tem sido treinar e treinar, aguardando uma definição da comissão técnica e da diretoria. No dia a dia, vai cativando amigos e acredita que hoje todos estarão fazendo uma ?corrente positiva? para a seleção mexicana. ?Torci bastante pelo Brasil. Agora, os brasileiros vão dar aquela força para o México. Ainda mais diante da Argentina?, afirmou o volante.
Para Mancera, o grande problema da ?sua? equipe é a pouca experiência internacional. ?Temos o Rafa Marquez e o Borghetti. Mas é pouco. Isso pesa em momentos decisivos. Vai ser dureza, mas já estou com tudo preparado para torcer. E muito?, disse. ?Já fui ?adotado? pela turma do meu prédio e vamos ver o jogo saboreando uma costela?, revelou Mancera. ?O duro, é que tenho um vizinho argentino. Mas até meu filho, Fernando Andrey, de quatro meses, já ganhou do avô um uniforme completo do México. Quem sabe, não derrubamos um dos favoritos??, finalizou.
