Um tribunal da Bolívia negou nesta quarta-feira o pedido de liberdade de Carlos Chávez, ex-presidente da federação de futebol do país, que é acusado de corrupção no país. O pedido de liberdade, segundo os familiares, se deve aos problemas de saúde que o ex-dirigente enfrenta atualmente.

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Chávez está preso desde julho de 2015 sob acusação de ter desviado dinheiro de um jogo beneficente. Ex-tesoureiro da Conmebol, o boliviano está envolvido no escândalo de corrupção que atingiu a Fifa em maio daquele ano. Ele também é acusado de cobrar propinas no caso que envolve dirigentes de alto escalação da entidade e que está sendo julgado no momento em Nova York, nos Estados Unidos.

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O ex-dirigente boliviano está internado há dez dias numa clínica por conta de fortes dores nas pernas e problemas gastrointestinais, de acordo com seus médicos. Não há, contudo, um diagnóstico do quadro clínico de Chávez.

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Em recentes declarações no julgamento realizado em Nova York, uma das testemunhas afirmou que o pagamento de propinas seguia uma lista de apelidos que faziam referência à marca de carros. Chávez era identificado pelo apelido de “Volkswagen”.