Um total de treze estados do país vai estar representado no SuperSurf em 2003, com o Espírito Santo e o Maranhão sendo as novidades para a próxima temporada. Entre os 96 surfistas (74 na categoria masculina e 22 na feminina) que vão disputar os títulos brasileiros no ano que vem, os maiores contingentes são do Rio de Janeiro (26 atletas) e São Paulo (25), seguidos por Santa Catarina (11) e Ceará (9), que proporcionalmente foi o que mais aumentou o número de participantes, pois em 2002 só tinha três atletas.

A lista foi finalizada na Taça Governador/Index Krown Pro, que encerrou o ABRASP Super Trials 2002 em Balneário Camboriú (SC) no último fim de semana antes do Natal.

A abertura da temporada está confirmada para ocorrer na segunda quinzena de março na Praia de Maresias, em São Sebastião (SP). O calendário ainda não está totalmente definido, mas outras quatro etapas irão compor o SuperSurf 2003, com as cidades de Ubatuba (SP) e Rio de Janeiro (RJ) já garantidas para sediar duas delas.

Puga na elite

O Paraná foi muito bem representado no SuperSurf em 2002. Os irmãos Peterson e Maicon Rosa e Jihad Kohdr brigaram pelo título brasileiro até a última etapa e terminaram a temporada no seleto grupo dos top-16 da ABRASP. Por pouco Peterson Rosa não conquistou o tetracampeonato, sendo derrotado numa final histórica contra o carioca Leonardo Neves na Prainha, Rio de Janeiro (RJ). Os três agora terão um novo companheiro em 2003, Alessandro Puga, que ficou em 15.º lugar no ranking do ABRASP Super Trials e garantiu a sua entrada na lista dos 28 surfistas que a divisão de acesso classificou para o SuperSurf de 2003.

Além de estar na elite, o ano que se encerra nesta terça-feira vai ser muito comemorado pelo parnanguara que ergueu, pela primeira vez na história, o título do campeonato paranaense profissional.

Diferente dos outros três paranaenses, Puga ainda luta por um lugar ao sol, e estabeleceu o ano que vem como o ano da virada. “Pretendo correr em busca de pontos para lutar para correr o WQS em 2004”, revelou Alessandro.

Gaúchos

O Rio Grande do Sul fechou a temporada no alto do pódio, com Daison Pereira vencendo a etapa final do Super Trials, em Balneário Camboriú (SC), no último final de semana antes do Natal. Ele continua sendo o único gaúcho na elite nacional do SuperSurf, mas Rodrigo Dornelles pode competir como convidado em 2003. Ele não conseguiu se manter no grupo dos melhores surfistas do mundo e terá mais tempo disponível para participar do SuperSurf no ano que vem. Em cada prova, seis surfistas serão chamados para completar o novo grupo de oitenta atletas que vão competir no SuperSurf 2003.

Na elite

O Espírito Santo está de volta ao grupo principal do surfe brasileiro. Rodrigo Rocha e Davi Hoffman não conseguiram se manter na elite nacional. Agora, três capixabas da nova geração conquistaram suas classificações pelo Super Trials. Leandro Moulin e Michel Gratz estão na lista dos 74 competidores da categoria masculina e Yries Pereira na versão feminina.

Baianos na mesma

Os mesmos quatro atletas que representaram o estado da Bahia no SuperSurf em 2002 estarão na elite nacional do ano que vem. Com um 9o. lugar na classificação geral, Jojó de Olivença foi o maior destaque baiano do ano, batendo o recorde de número de temporadas no seleto grupo dos top-16 da ABRASP: 11 anos. Além dele, Armando Daltro, Flávio Costa e Crhistiano Spirro, também garantiram suas permanências na elite masculina da divisão principal do Circuito Brasileiro de Surfe Profissional.

Seis novidades

Os dois maiores astros do surfe cearense novamente não se classificaram para o grupo principal do Circuito Brasileiro de Surfe Profissional. Mas, apesar da ausência de Fábio Silva e Tita Tavares, o Ceará foi o estado que proporcionalmente mais aumentou o número de participantes para o SuperSurf 2003. Além de Dunga Neto, Lucinho Lima e Claudemir Lima, mais seis cearenses aparecem na nova elite nacional. O maior destaque é Silvana Lima, que garantiu sua vaga com o título de campeã brasileira do ABRASP Super Trials, ranking que também classificou Duda Carneiro, Adilton Mariano, André Silva, Thiago de Souza e Michel Roque, um dos mais jovens integrantes do grupo de 96 surfistas do SuperSurf 2003.

Bacana

O maranhense radicado em Florianópolis (SC), Álvaro Bacana, recolocou o estado do Maranhão no grupo principal do Circuito Brasileiro de Surfe Profissional. Ele garantiu o seu retorno na última etapa do ABRASP Super Trials 2002, realizada na Praia Central de Balneário Camboriú (SC). Muito feliz com a classificação, Álvaro Bacana partiu no mesmo dia para mais uma temporada nas ondas do Havaí.

Rio mostra força com os dois campeões deste ano e a maior delegação de 2003

O Rio de Janeiro dominou o SuperSurf em 2002, com os cariocas Leonardo Neves e Andréa Lopes conquistando os títulos brasileiros da temporada. Além disso, foi o Estado que mais se reforçou e vai apresentar onze novos nomes em 2003. O carioca Yuri Sodré encabeça a lista de novidades na elite masculina para o ano que vem e Luana Prado é a grande surpresa entre as meninas, pois com apenas 15 anos de idade será a mais jovem integrante feminina do SuperSurf 2003.

Além dela, Ana Paula Mello volta à elite nacional, com a tricampeã brasileira Andréa Lopes e mais Taís de Almeida, Juliana Guimarães, Brigitte Mayer e Alessandra Vieira, completando a equipe de sete atletas do Rio de Janeiro, o maior grupo feminino do SuperSurf no ano que vem. Na categoria masculina serão dezenove surfistas, mesmo número de participantes do estado de São Paulo.

Leonardo Neves, Marcelo Trekinho, Alexandre Almeida e Pedro Muller terminaram a temporada no seleto grupo dos top-16 da ABRASP. Victor Ribas, Anselmo Correia, Daniel Hardman, Raoni Monteiro, Leonardo Trigo e João Gutemberg, mantiveram-se na elite entre os 46 que permaneceram no SuperSurf. E pelo ABRASP Super Trials se classificaram Yuri Sodré, André Gioranelli, Pedro Henrique, Gustavo Fernandes, Leonardo Lemos, Alexandre Herdy, Rafael Guimarães, Bruno Santos e Ronnie Martins.

Juventude paulista

Com apenas 15 anos de idade, o guarujaense Adriano Mineirinho se tornou o surfista mais jovem a se tornar profissional em toda a história do surfe brasileiro. Ele e o ubatubense Hizunomê Bettero, 16 anos, são os mais novos do grupo masculino do SuperSurf em 2003. Além deles, o estado de São Paulo terá mais seis novidades na elite nacional do ano que vem: Renato Galvão, Alex Godoy, Gilmar Silva, Marcos Quito, Piu Pereira e Bruno Moreira. Eles reforçarão a equipe paulista que competiu em 2002 e que era formada por Eric Miyakawa, Wagner Pupo, Beto Fernandes, Costinha, Odirlei Coutinho, Tadeu Pereira, Tinguinha Lima, Jair de Oliveira, Renato Wanderley, Cristiano Guimarães e Edgar Bischof.

Na categoria feminina, Alice Santos recuperou o seu lugar na elite feminina, conquistando a última vaga do ABRASP Super Trials de 2002. Além dela, mais cinco paulistas que já competiram neste ano permaneceram na divisão principal do Circuito Brasileiro de Surfe Profissional: Suelen Naraisa, Francisca Pereira, Cláudia Gonçalves, Renata Franco e Liza Monteleone.

Mais dois catarinas

Aproveitando que o encerramento do ABRASP Super Trials foi realizado em sua cidade, Thiago Machado conquistou sua vaga para o SuperSurf 2003 com uma brilhante apresentação na Taça Governador / Index Krown Pro de Balneário Camboriú, onde só foi barrado nas semifinais. Além dele, a outra única novidade catarinense na elite nacional do ano que vem é a florianopolitana Juliana Quint, que garantiu a sua entrada com o 14o. lugar no ranking final do SuperSurf 2002, que manteve as 16 primeiras colocadas. Além dela, Jacqueline Silva, Camila Amarante e Priscila Lobato representarão Santa Catarina no ano que vem. Já no masculino, Guga Arruda competirá como convidado da ABRASP por ter se contundido no meio da temporada. Andreas Eduardo, Pedro Norberto, Diego Rosa, Raphael Becker e Fábio Carvalho, completam a lista dos catarinenses que vão disputar o título brasileiro do SuperSurf em 2003.

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