Atletas da Austrália e do Japão, além de uma canoísta britânica, acusam os comitês olímpicos de seus países de sexismo.

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Na viagem para Londres, a seleção feminina de futebol do Japão ocupou assentos na classe econômica, enquanto a masculina viajou na classe executiva -mais cara e mais confortável. A mesma situação foi enfrentada por jogadoras de basquete da Austrália.

“Tem melhores jeitos de fazer isso [a viagem]. Em termos de justiça, nós somos mais experientes”, reclamou a jogadora Homare Sawa ao jornal inglês “Guardian”. Ela é a estrela do time e foi eleita a melhor do mundo pela Fifa em 2012.

Tanto o comitê japonês quanto o australiano disseram, em comunicado, que utilizaram o procedimento padrão na compra e distribuição de passagens.

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Já em relação ao Locog (comitê organizador londrino), o problema é uma reclamação na Justiça da atleta Samantha Rippington, 27, que compete na categoria C1 da canoagem. Porém, no programa da Olimpíada, apenas homens disputam a categoria.

Rippington reclama igualdade com base no Ato de Igualdade de 2010 -documento do Parlamento de regulação do Reino Unido com as bases da lei antidiscriminação.

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O comitê londrino já avisou que o calendário foi anunciado anos antes da vigência do Ato de Igualdade e que não é possível mudar a programação. “O Locog não tem, nem terá agora, qualquer poder para mudar o calendário de uma competição”, disse a entidade, em comunicado.