Pero sí pero no, que pasa?

Tradução de perguntas aos jogadores da Espanha dá o que falar

A tradução de perguntas e respostas dos jogadores da Espanha durante as coletivas de imprensa continua dando o que falar. Depois de ter se atrapalhado nos dois primeiros dias da Fúria em Curitiba, Thomas Hecke reclamou da repercussão negativa e pediu para não exercer mais a função, que era feita gratuitamente. Para o lugar dele, foi contratada uma profissional, que também passou por dificuldades e situações constrangedoras.

Nenhuma pergunta ou resposta foi reproduzida de forma exata. Em alguns casos ela se mostrou perdida, confundindo nome de jogadores e posições de campo, possivelmente pela falta de conhecimento sobre futebol, além de também esquer parte das respostas. Em alguns casos, ela pediu para os jornalistas repetirem a pergunta.

Durante a coletiva, ela interrompeu os jogadores para traduzir as perguntas e, em alguns casos, parecia esquecer desse detalhe, sendo lembrada pelos próprios atletas, antes deles responderem. Inclusive, Javi Martinez e Koke sofreram com a confusão. Logo na primeira resposta, quando o volante do Bayern estava falando, a tradutora interrompeu e pediu pra ele falar mais alto e de frente ao microfone, pois as caixas de som estavam voltadas para a imprensa e ela não conseguia escutar o que ele estava falando.

A situação nos três dias gerou, além de constrangimento, risos e críticas por parte dos jornalistas, que reclamam que a tradução vem sendo em vão, uma vez que a grande maioria entede o que está sendo falado e toma um tempo que poderia ser utilizado para fazer outras perguntas.