O técnico Marcelo Oliveira ficou animado com o poder de reação de seu time. Quando muitos poderiam esperar o Paraná Clube “jogando a toalha” após a derrota no clássico, viu-se o contrário. Envolvente, o Tricolor não tomou conhecimento do Paranavaí.
“Devíamos uma atuação como essa para o nosso torcedor”, disse o treinador. Sem a pressão de jornadas passadas e definitivamente correndo por fora no Paranaense, a equipe conseguiu ser eficaz no ataque.
Depois de algum tempo utilizando o 4-4-2, Marcelo Oliveira reorganizou seu time num 3-5-2. “Gostei da movimentação. Mesmo quando perdemos o André Luiz, o João Paulo foi muito bem pela ala”.
A improvisação pode até ser utilizada em jogos futuro. “Só que aí, perderíamos a qualidade do João Paulo pelo meio”, emendou o técnico. Marcelo Oliveira preferiu não dar pistas sobre a equipe que irá utilizar frente ao Sport, na quarta-feira, pela Copa do Brasil.
“Ainda estou curtindo esse bom resultado. Amanhã a gente vê qual a melhor opção para atuar em Recife”, disse o treinador, prevendo um jogo duríssimo. “Não é fácil jogar na Ilha do Retiro, com 20, 30 mil torcedores”, destacou Marcelo. “Mas, temos condições de ir até lá e buscar a classificação”. Após o empate por 1 a 1 em casa, o Tricolor só avança às oitavas-de-final caso vença o jogo ou consiga empate a partir de dois gols. Se houver novo 1 a 1, a decisão será nos pênaltis.
Se o próximo foco é a Copa do Brasil, a diretoria segue trabalhando na formação do grupo para a disputa da Série B. Além de Kim (Nacional), Ives (Rio Branco) e Gilson (Cascavel), que vêm através da parceria com a Amaral Sports, o Tricolor está “repatriando” dois jogadores que já vestiram a camisa azul, vermelha e branca.
Ricardinho, hoje no Oeste de Itápolis, já assinou pré-contrato. E, apesar das negativas da diretoria, outro jogador acertado para a disputa da Segundona é o zagueiro Daniel Marques. O clube ainda trabalha na busca por um meia-armador, mesmo admitindo a escassez de opções no atual mercado.