As três derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro fizeram a torcida do Botafogo utilizar a semana para protestos antes do clássico com o Fluminense, neste domingo, às 16 horas, no Engenhão, pela 23.ª rodada. Depois da invasão do treino na quarta-feira, um grupo de cerca de 30 torcedores foi até a sede de General Severiano nesta sexta à tarde para cobrar os dirigentes, mas não encontrou nenhum integrante da diretoria.

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Estes insatisfeitos botafoguenses tiveram acesso ao local liberado, mas não havia nenhum representante do clube para ouvi-los. Enquanto isso, a equipe treinava no Engenhão visando o duelo de domingo.

Além dos cartolas, o técnico Eduardo Barroca está pressionado, pois também foi alvo de pichações na sede após a derrota para o Fortaleza na segunda-feira, precisou conversar com torcedores na invasão ao Engenhão na quarta e sabe que um novo revés no clássico pode ser decisivo para motivar a sua demissão. Desde que assumiu a equipe, ele acumula 12 vitórias, cinco empates e 16 derrotas, um aproveitamento de 41%.

A última vitória botafoguense no Brasileiro foi conquistada no dia 8 de setembro, quando bateu o Atlético-MG por 2 a 1, no Rio. Depois, o time empatou por 0 a 0 com o Ceará e sofreu três derrotas (2 a 1 para o São Paulo, 2 a 0 para o Bahia e 1 a 0 para o Fortaleza).

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Se setembro não foi bom para o Botafogo, outubro será recheado de compromissos difíceis. Além do clássico com o Fluminense, a equipe ainda entra em campo mais seis vezes pela competição nacional: Goiás (em casa), Palmeiras (fora), Vasco (fora), CSA (casa), Grêmio (fora) e Cruzeiro (casa).

O Botafogo é o 12.º colocado, com 27 pontos, e ocupa a última vaga para a disputa da próxima Copa Sul-Americana. São oito vitórias, três empate e 11 derrotas em sua campanha. Depois da invasão dos torcedores na última quarta-feira, Barroca fechou os treinamentos de quinta-feira e desta sexta, antes de fechar a preparação da equipe para o clássico neste sábado.

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