Timão ?caça? técnico raro no mercado

Técnico de bom nível, com currículo, é produto raro no mercado brasileiro. Dentro do perfil traçado por Kia Joorabchian, presidente da MSI, parceira do Corinthians -experiência em Libertadores, conhecimento da estrutura do futebol brasileiro – é mais difícil ainda. Dos treinadores desempregados, apenas Levir Culpi tem folha de bons serviços, apesar da fama de eterno vice-campeão.

Os outros são meros coadjuvantes, gente de segundo escalão no ranking do futebol.

Levir está sem clube há cinco meses. Vive em Curitiba cuidando de seus restaurantes. O treinador se socorre nas boas campanhas que fez no Botafogo (2003), Atlético Paranaense (2004) e Cruzeiro (2005): vice da Segundona com o Botafogo; vice do Brasileirão com o Atlético-PR e vice do Campeonato Mineiro com o Cruzeiro.

Dos treinadores dos sonhos de Kia, nenhum dos cinco têm chance de trocar de clube ou seleção. Felipão, Parreira, Luxemburgo, Leão e Muricy não irão agora para o Parque São Jorge.

Na turma do segundo escalão, bons treinadores estão bem acomodados em seus clubes -casos de Abelão (Inter), Geninho (Goiás), Nelsinho (São Caetano).

Os três até aceitam conversar com Kia, mas dificilmente trocarão de emprego.

Estrangeiros também estão distantes. Carlos Bianchi, objeto de cobiça dos que se matam por uma Libertadores, é quase impossível (já anunciou que pretende se aposentar). Entre os disponíveis, Oswaldo de Oliveira e Márcio Bittencourt têm bom trânsito e até certo carisma no Parque São Jorge.

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