Os jogadores da seleção brasileira podem não ser galãs. Mas para os olhos das adolescentes, ver de perto o trio Ronaldo, Kaká e Diego vale muito mais do que chegar perto de “astros” como Rodrigo Santoro e Eric Marmo.
Quem comparecer ao jogo da seleção certamente verá uma reprise dos gritos histéricos que ecoaram pelo Pinheirão ontem. “Vim ver o Diego, que é simplesmente o máximo”, disse Bianca Nobre, que tinha concorrentes de peso no estádio, que levaram até faixa para o garoto do Santos. Kaká era o favorito da pequena Paula Fernanda, que pulava o mais alto que podia para ver se chamava a atenção do craque do Milan.
Mas o predileto das garotas era o mais novo solteiro da praça, Ronaldinho. “Viemos ver o Ronaldo, que é o máximo”, disse Ellen Cântido, como “porta-voz” das garotas Evelin Cântido e Bianca Nobre. As três passaram o treinamento gritando pelo craque, mesmo nos momentos em que um passe errado era vaiado pela galera: torcedor que é torcedor não perdoa os jogadores mesmo em treinos.
Mas as meninas não tiveram a mesma sorte que o pai do jogador, Nélio Lima, que pôde assistir ao treinamento à beira do gramado. “Eu acompanho o Ronaldo por todo o mundo. Sempre que tem jogo da seleção, eu vou atrás”, diz, como um autêntico “pai de miss”. Nélio concorda com as declarações do filho em relação ao término de seu casamento. “Ele já passou por dificuldades maiores na carreira.” A fé no discurso é tanta que ele faz uma aposta alta para o jogo de hoje. “Acho que o Brasil ganha. De preferência com dois gols de Ronaldo”, profetiza.
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