esportes

Thais Fidélis fatura bronze em etapa da Copa do Mundo e faz história na ginástica

O Brasil conseguiu um resultado histórico neste sábado na ginástica artística. Thais Fidélis, de apenas 17 anos, conquistou a medalha de bronze na disputa do Individual Geral da etapa de Birmingham, na Inglaterra, da Copa do Mundo. Com excelentes atuações, especialmente na trave e no solo, terminou na terceira posição na classificação geral com uma nota final de 51,832 pontos.

A competição foi vencida pela russa Aliia Mustafina, bicampeã olímpica e tricampeã mundial, com 53,564 pontos, enquanto que a norte-americana Riley McCusker conquistou a medalha de prata, com 53,065.

Nunca antes na história da modalidade uma ginasta brasileira havia conquistado uma medalha em etapas de Copa do Mundo no Individual Geral. Na competição deste sábado, Thais não se intimidou com o fato de estar competindo com ginastas mais experientes do que ela. Fez uma competição praticamente sem erros em todos os aparelhos – começou com uma nota 13,566 no salto (quarto lugar na prova) e depois um 12,233 nas assimétricas (quinto lugar).

A partir daí, a brasileira deu um show. Uma excelente performance na trave lhe rendeu a nota 12,933, vencendo a prova. Chegou para o solo brigando por um lugar no pódio e a nota 13,100, a segunda melhor neste aparelho, assegurou a medalha de bronze.

Na semana passada, Thais Fidélis integrou a equipe brasileira que conquistou um brilhante resultado na DTB Pokal Team, em Stuttgart, na Alemanha, vencendo a competição e conquistando a primeira medalha de ouro do time feminino brasileiro, em outro feito inédito para a ginástica do Brasil.

A etapa de Birmingham não contou pontos para o ranking que ajudará a classificar os ginastas para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, no Japão. As 12 melhores equipes de cada gênero no Mundial de Stuttgart deste ano terão o direito de disputar o circuito da Copa do Mundo do Individual Geral de 2020 com um ginasta, que pode ser trocado a cada etapa. Os três melhores países no ranking (feminino e masculino) do ano que vem asseguram uma vaga extra na Olimpíada.

Voltar ao topo