Terceira geração de uma família do nado sincronizado quer brilhar no Pan

Maria Clara Lobo foi convocada de última hora para o Pan de Toronto, no Canadá, e quer fazer jus à fama internacional da família. Sua avó, Ana Maria Lobo, competiu no Pan de 1963, realizado em São Paulo, enquanto a mãe Cristiana foi participou do dueto nos Jogos Olímpicos de 1992, em Barcelona. “Eu sou a terceira geração da família. É mais orgulho que pressão”, diz Maria Clara.

Ela foi chamada para a equipe quando Pâmela Nogueira foi cortada por motivos médicos, na segunda-feira. Juntou-se à equipe titular de uma maneira que não gostaria, por causa da saída da amiga, mas espera render o esperado. “Óbvio que não fiquei feliz por entrar assim, mas conversamos e espero que ela possa se recuperar para o Mundial”, afirma.

Maria Clara começou no nado principalmente por causa da avó, que era treinador e depois se tornou árbitra internacional. “Ela me levava para as competições de nado sincronizado quando eu era pequena e comecei a ficar obcecada por isso. Já minha mãe influenciou menos no começo, mas agora é nossa torcedora oficial”, explica. Cristiana hoje é funcionária do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

O objetivo de Maria Clara na disputa por equipes, que será realizada nesta quinta-feira, a partir das 19h (horário de Brasília), é chegar ao pódio. Sua avó acredita no sucesso da menina.

“Ver a Maria Clara no Pan é uma emoção indescritível”, revela Ana Maria, com lágrima nos olhos. “É uma semente que plantei lá atrás que está dando frutos. Sinto que a equipe está firme. Fez um treinamento no Canadá e melhorou significativamente. Vamos atrás da medalha de prata.” Há três edições do Pan o Brasil fica com a medalha de bronze por equipes, atrás de EUA e Canadá. No dueto, já são quatro eventos seguidos em terceiro.

Voltar ao topo