Tênis de mesa com exame antidoping

São Paulo (AE) – No tênis de mesa, até a raquete pode ser dopada. “Turbinada” por um tipo de cola proibida – com solventes fortes, como o clorado e alguns aromáticos – ela ajuda a melhorar o desempenho do jogador. Para “pegar” a “raquete dopada” e, conseqüentemente, o mesa-tenista que infringe as regras do esporte, existe o “exame” antidoping. Em competições como olimpíadas e mundiais, a comissão de dopagem escolhe as raquetes que passarão pelo controle.

“Dá para perceber quando a raquete está com cola proibida. A batida da bolinha é diferente, até o barulho muda”, afirma Marles Sérgio Martins, coordenador-técnico da seleção brasileira, que disputa a sétima etapa do circuito mundial da Federação Internacional de Tênis de Mesa, em São Paulo. “Muitas vezes, dá até para sentir o cheiro da cola proibida. É muito mais forte.”

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