Técnico Vadão define escalação do Guarani para final

Cada vez menos esperançoso de reverter a ampla vantagem do Santos na decisão do título paulista, o técnico Osvaldo Alvarez, o Vadão, praticamente definiu o time do Guarani, de forma antecipada, para o duelo final, domingo, no Morumbi. Everton Páscoa na defesa e Bruno Neves no meio-campo serão as novidades. Após perder por 3 a 0, agora só uma goleada por 4 a 0 dará o inédito título paulista ao time de Campinas.

Páscoa vinha atuando como volante, mas sua posição de origem é mesmo zagueiro. No jogo inicial, após a contusão de Neto, quem entrou foi André Leone, que estava no banco de reservas. A troca, agora, até se faz necessária para atingir o objetivo do técnico, que é ganhar mais velocidade e força na marcação. Páscoa formará a dupla ao lado de Domingos.

“O Páscoa é bem mais forte e mais rápido do que o André Leone, que tem a seu favor a experiência e a excelente colocação dentro da área. Por isso, vamos optar pela mudança”, justificou Vadão, após o treinamento realizado, nesta tarde, no CT do Brinco de Ouro.

O recuo de Páscoa para a defesa implica também na entrada do volante Bruno Neves no meio-campo ao lado de Fábio Bahia. Os dois serão os responsáveis pela marcação, auxiliados por Medina e Danilo Sacramento.

O time, portanto, terá mesmo a baixa de quatro titulares, que participaram da boa campanha nesta temporada. O último a se machucar foi o zagueiro Neto, cotado para se transferir ao Santos. Antes deles, estavam vetados o meia Fernando Fumagalli e o lateral-direito Oziel, fora dos dois jogos finais. Ainda na fase de classificação, o time ficou sem a experiência do volante Wellington Monteiro, que teve que ser submetido a uma cirurgia de ligamento anterior do joelho direito.

Com o time definido, Vadão e a comissão técnica vão agora trabalhar a parte emocional do grupo. “Não que falte alguma coisa para nossos jogadores, mas porque o emocional positivo pode reverter algo a mais de rendimento dentro de campo. E vamos precisar disso para tentar tirar uma diferença de gols que é bastante elástica”, explicou o psicólogo João Serapião Filho.

Voltar ao topo