Técnico mexicano ainda não definiu goleiro titular

O México ainda não tem definido o goleiro titular para a estreia na Copa do Mundo contra Camarões, sexta-feira, no Estádio das Dunas, em Natal. Nos dois últimos amistosos o treinador Miguel Herrera testou os três jogadores da posição. Na derrota diante da Bósnia o titular foi Alfredo Talavera e contra Portugal foram testados José Corona no primeiro tempo e Guillermo Ochoa no segundo.

Como o primeiro treino no Brasil, neste domingo pela manhã, no Centro de Treinamento Rei Pelé, foi apenas um rachão, a dúvida foi mantida. Na coletiva de imprensa que concedeu após o treino Herrera afirmou que no treino de segunda, também no CT Rei Pelé, a seleção já terá o titular da estreia.

“Os três goleiros são de muita segurança. Vou tomar a decisão e transmitirei a ele logo para que se sinta confiante para o compromisso da estreia. Hoje (domingo) à noite teremos essa decisão e amanhã já se saberá quem que vai começar contra Camarões”, disse Herrera.

A rigor, essa é a única dúvida de Herrera, que deve optar por Javier Hernandes, o Chicharito para ser o companheiro de Peralta no ataque, em detrimento de Giovani dos Santos, filho do brasileiro Zizinho. A decisão já deve ter sido tomada e comunicada aos dois jogadores, que tiveram comportamento distintos depois do treino desta manhã. Enquanto Chicharito parou na zona mista e conversou demoradamente com os jornalistas, Giovani não atendeu aos pedidos para entrevistas ao sair de campo.

Embora tenha terminado a temporada europeia no banco Manchester United e rendido abaixo do esperado nas derrotas da seleção mexicana diante de Bósnia e Portugal, Chicharito é o jogador com maior prestígio junto ao torcedor mexicano. Tanto na chegada da delegação a Santos, sábado à noite, como no treino no CT Rei Pelé, o nome dele foi o mais gritado, principalmente por crianças e jovens.

TREINO – O primeiro treino do México no país da Copa foi apenas um rachão para descontrair os jogadores que chegaram cansados a Santos, no fim da noite de sábado. Foram montados dois times e Chicharito preferiu ser goleiro. A vitória foi do time de Rafael Marques contra o de Ochoa, que treinou na linha. O castigo para os perdedores foi o ‘fuzilamento’ a que foram submetidos pelos vencedores, colocando-se de costas, na linha do gol, e sendo alvejados por bolas disparadas pelos adversários.