Tcheco deve reforçar o Coritiba em fevereiro

Com 62 pontos, o Coritiba é o terceiro colocado no campeonato brasileiro. E, a dez rodadas do final da competição, as chances de chegar à Taça Libertadores são grandes.

Sabendo disso, a diretoria já começa movimentos silenciosos, visando reforçar o time para a temporada 2004. E o primeiro nome é um velho conhecido: Tcheco, que deve voltar ao Alto da Glória em fevereiro.

A negociação começou oficialmente ontem, e já teve bom termo entre Coritiba e Ruy Gel, procurador do meio-campista, que atua no Al-Ittihad, da Arábia Saudita. A direção coxa ainda trabalha com cuidado, porque tem consciência de que qualquer movimento feito agora pode ser mal-interpretado.

Mas isso não significa ficar parado. A recontratação de Tcheco já era comentada no Alto da Glória antes mesmo de ele dizer adeus. O meia foi o principal jogador do Coritiba no período que defendeu o clube (de agosto de 2002 até agosto deste ano), e prometeu voltar quando possível, só não ficando porque a proposta árabe era muito vantajosa financeiramente – ele ganhará, ao final do contrato de dois anos, cerca de quatro milhões de reais.

E Ruy Gel foi autorizado a conversar com o presidente do Al-Ittihad. Essa conversa deve acontecer ainda hoje, e é possível que o negócio seja previamente acertando – dependendo, claro, da presença do Cori na Libertadores. “A intenção é que seja feito um empréstimo a custo zero para o Coritiba. E, em conversas preliminares que tive, a recepção deles foi boa”, revela o procurador. Para os árabes, o negócio interessa porque eles poderiam manter Tcheco em atividade no momento em que o futebol local está parado.

Outros

Além de Tcheco, a diretoria do Coritiba estuda a vinda de outros jogadores para a possível disputa da Libertadores. Da parceria com o empresário uruguaio Juan Figger poderiam vir para o Alto da Glória os ex-atleticanos Fabiano (São Paulo) e Gustavo (São Caetano) e o tricolor Marquinhos (que pertence ao Bayer Leverkusen), além de Warley (também no São Caetano), que começou a carreira no Coxa. Os dirigentes alviverdes não confirmam as informações.

Bonamigo alerta para as faltas

Paulo Bonamigo está preocupado. Nas conversas que teve – e tem – com os jogadores do Coritiba, ele sempre alerta para o perigo de enfrentar um adversário desesperado. É justamente o caso do Bahia, que enfrenta o Coxa amanhã, às 19h, no Couto Pereira. Lutando para não ser rebaixado, o time da Boa Terra promete ser um rival e tanto. Pelo menos é isso que pensa o técnico alviverde.

Sempre que perguntado sobre o Bahia, Bonamigo faz elogios. “É um time repleto de jovens, com boas opções táticas e o comando forte do Lula (Pereira). No clássico contra o Vitória, jogou de igual para igual e só perdeu por causa de detalhes”, avalia o treinador.

Ele também alerta para as jogadas de bola parada do adversário de amanhã. “O Bahia tem ótimos cobradores de falta, como o Lino e o próprio Preto. Precisamos estar muito atentos em toda a partida, porque um vacilo pode ser fatal”, avisa. “Nós não podemos pensar que é um jogo fácil, porque será exatamente o contrário”, completa.

Sempre que enfrentou em casa os times ameaçados pelo fantasma do rebaixamento (ou mesmo em uma posição intermediária), o Cori sofreu. Foram empates com Vasco, Vitória e Fortaleza (todas por 1×1) e vitórias suadas sobre Paysandu, Grêmio (ambas por 1×0).

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