Sul-Minas divide os dirigentes da liga

A notificação do presidente da Liga Sul-Minas à CBF, Fernando Miranda, cobrando esclarecimentos quanto à extinção da Copa Sul-Minas, dividiu opiniões entre os clubes da capital. O presidente do Atlético Paranaense, Mário Celso Petraglia, acredita que tudo não passa de perda de tempo. “Aceitamos votar a proposta entre os membros do Clube dos 13 e saímos derrotados. São as regras do jogo”, conformou-se. Na opinião do dirigentes, é improvável que haja uma reviravolta no caso. “Nós também preferíamos o regional. Mas vamos ter que disputar o estadual, como a maioria e a CBF determinaram”

Já Homero Halila, conselheiro do Coritiba, acredita que a atitude de Miranda pode trazer resultados, pelo menos no que se refere à questão financeira. “Temos um contrato assinado com a Globo Esportes, que vai até 2004, para a disputa da Sul-Minas. Enquanto não houver um acordo em relação a esse contrato, não podemos disputar outra competição”, explica.

Pelo que foi exposto pelo presidente de honra do Malutrom, Joel Malucelli, a cláusula de ruptura contratual prevê uma indenização de R$ 11 milhões à parte lesada pela rescisão. “É essa questão que está pendente. O contrato tem que ser rescindido e para que isso aconteça, terá de haver um acordo entre todas as partes”, explicou Halila.

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