O presidente do Sport, Luciano Bivar, vai ser ouvido nesta terça, em Goiás, pelo auditor do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) Miguel Cançado. É o primeiro passo do inquérito aberto na semana passada pelo presidente do tribunal, Flavio Zveiter, com o objetivo de apurar denúncia do dirigente de que a seleção brasileira já esteve envolvida em esquema de corrupção para a convocação de pelo menos um jogador: Leomar, em 2001.

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Na quinta-feira, Emerson Leão, então técnico da equipe naquele ano, e Antonio Lopes, coordenador da seleção no mesmo período, vão ser ouvidos na sede do STJD, no Rio.

Por enquanto, trata-se de um inquérito. Leomar e outras pessoas também vão ser convocadas pelo STJD. Se houver, ao final dos depoimentos, indícios de que houve realmente algo ilícito na convocação do atleta, então meia do Sport, o tribunal vai oferecer denúncia e será aberto um processo disciplinar.

Nesta terça, o procurador do STJD, Paulo Schmitt, disse que espera, “como torcedor, que não tenha havido nada de ilegal”. Ele acrescentou que se nada for comprovado, Bivar poderá ser o único alvo do STJD. “Ele deu declarações graves. Tem de ter provas.”

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Há 10 dias, Bivar deu entrevista na qual lançou suspeitas sobre esquema para convocações da seleção brasileira. Citou como exemplo o caso de Leomar, que só teria sido levado para a Copa das Confederações, em 2001, no Japão e na Coreia do Sul, a partir da ação de um lobista.