STJD minimiza tentativa do Vasco de ida ao ‘tapetão’

O Vasco definiu que entrará nesta quarta-feira com uma ação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pedindo a impugnação da partida contra o Atlético-PR, disputada no domingo na Arena Joinville, e que terminou com vitória do time paranaense por 5 a 1. Mas, nesta terça à noite, em entrevista ao Estado, o procurador geral do tribunal, Paulo Schmitt, disse que “não vislumbra sustentação jurídica para o caminho tomado pelo Vasco”. Isso esvazia a estratégia do clube carioca.

Inicialmente, a intenção do Vasco era pedir os pontos do jogo em função do tempo de paralisação ter excedido o máximo permitido em regulamento; após reunião na tarde desta terça, porém, ficou decidido que o clube argumentará que a partida não poderia ter sido realizada por falta de segurança. “O Vasco, depois do que houve, chegou a empatar o jogo, criou boas chances e quase virou. Como estava abalado?”, prosseguiu Schmitt.

Quem fará a defesa do clube de São Januário é a advogada Luciana Lopes, que na semana passada livrou o meia Carlos Alberto de suspensão por doping na Corte Arbitral do Esporte. Luciana é filha do presidente da Federação de Futebol do Rio, Rubens Lopes.

“Vamos nos basear não só no tempo excessivo de paralisação, mas principalmente na falta de segurança. É uma arbitrariedade desde a origem da partida, que jamais poderia ter sido marcada sabendo que não teria policiamento dentro do estádio”, afirmou a advogada, em entrevista à Rádio Tupi.

O julgamento do caso está marcado em primeira instância para sexta-feira, pela 4ª Comissão Disciplinar do STJD. Como certamente haverá recursos, o processo chegará ao tribunal pleno. Seu presidente, Flávio Zveiter, está tentando agendar essa outra sessão ainda para este ano.

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