Sem um matador, Paraná perde para o Corinthians

Faltou um finalizador. O Paraná Clube criou várias situações de gol, teve uma penalidade máxima não assinalada e acabou perdendo para o Corinthians justamente num pênalti. O Timão levou a melhor (1×0), numa noite em que o time paranaense teve tudo para pôr fim ao tabu de não vencer fora de casa.

Congestionando o meio-de-campo, o Paraná não só “amarrou” o Corinthians, como ainda chegou com qualidade à frente. Sempre em triangulações entre Marcel, Fernando e Canindé. Foi assim que quase abriu o placar aos 15 minutos, quando Canindé recebeu o passe de Fernando e bateu, mas de perna direita, que não é a “boa”, por sobre o travessão. O Timão se restringia às jogadas de Zé Carlos pela esquerda e aos 17 minutos o ala avançou com perigo. Gélson Baresi fez o corte.

Pouco depois, em mais uma jogada pela esquerda, Edinho cruzou para Galvão. O atacante “improvisou” com um toque de calcanhar, mas Fábio Costa, atento, fez a defesa. Mais consistente no toque de bola, o tricolor conseguia boas infiltrações e Fernando, aos 23 minutos, gingou à frente de Betão e chutou, mais uma vez sobre a trave. A resposta corintiana veio com Gil. O atacante passou por dois marcadores, mas chutou fraco para a defesa de Flávio.

O goleiro paranista voltou a trabalhar num arremate de Fabinho, que desviou em Baresi, aos 31 minutos. Pouco depois, Zé Carlos recebeu assistência de calcanhar de Gil, mas, desequilibrado, “isolou”. Sem alterar a equipe, o técnico Gilson Kleina teve o cuidado de ajustar a marcação pelo lado direito de sua defesa. Valorizando as tabelas, o Paraná envolvia a zaga adversária. Logo aos 8 minutos, Canindé fez a jogada pela esquerda e rolou para Edinho. O lateral demorou para definir e chutou “prensado”.

Foi então que o tricolor teve para si “a bola do jogo”. Galvão fez tabela com Marcel, entrou na área e deixou Fernando cara a cara com Fábio Costa. O chute fraco facilitou a ação do goleiro. O castigo não tardou. Betão deu um chutão para agastar o sufoco e a bola caiu nos pés de Jô. Com a defesa desarrumada, o Paraná só parou Gil com pênalti, cometido por Beto. Na cobrança, Rogério chutou no meio do gol para vencer o goleiro Flávio, aos 18 minutos.

O Paraná partiu, então, com tudo para o ataque. Axel quase surpreendeu Fábio Costa, mas a bola raspou a trave e foi para fora. Nesse momento, entrou em cena o árbitro Fabrício Neves Correa. Zé Carlos empurrou Canindé na área, mas o pênalti não foi marcado. O Corinthians se fechou e passou a viver de raros contragolpes. No final, Beto ainda teve a chance de empatar, mas tocou para fora o levantamento preciso de Canindé.

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