Seleção prevê esquema especial para chegar ao Mineirão

Membros do esquema de segurança da seleção brasileira farão uma série de reuniões na manhã desta quarta-feira para definir como a delegação chegará ao Mineirão. Tudo porque existe a possibilidade de a manifestação prometida para a capital mineira no mesmo dia do jogo atrapalhe o deslocamentos dos times de Brasil e Uruguai.

Em princípio, qualquer tipo de transporte diferente do que o Brasil vem se utilizando nos dias dos jogos está totalmente descartado. Correu a informação no centro de imprensa de Belo Horizonte de que os jogadores das duas seleções pudessem ser transportados de helicóptero para dentro do estádio, que eles desceriam no gramado e de lá seguiriam para os vestiários.

Pessoas ligadas à polícia federal em Minas, ouvidas pela reportagem, descartaram esse procedimento, embora o estafe de segurança da Copa das Confederações vai analisar a intensidade dos protestos e monitorar os locais de aglomeração popular. “Até às 19h30 desta terça, o Brasil vai de ônibus para o Mineirão”, disse fonte ligada ao policiamento. Há mais de uma rota para que o ônibus das equipes ganhem o estádio. O que poderá acontecer, de acordo com as informações sobre as manifestações na cidade, é antecipar a saída dos jogadores do hotel.

Membros da comissão técnica não gostariam de tirar a seleção do calor do torcedor. Qualquer alternativa de mudar o que vem sendo feito nos dias de jogos em relação ao deslocamento do ônibus do Brasil pode comprometer ou alterar esse começo de entendimento que a seleção tem com o torcedor. Até agora, em todas as cidades onde o Brasil jogou houve protestos e nenhum deles impediu ou mudou a programação de Felipão.

No elenco brasileiro, todos são otimistas em relação a isso. Fred, que cresceu em Minas, defende no comportamento dos mineiros o mesmo carinho que a seleção tem recebido nas outras cidades. O próprio Felipão não teme, de forma alguma, que seu time sofra com as manifestações previstas para esta quarta. “Queremos o torcedor do nosso lado. Precisamos dele.”

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