Seleção feminina de Vôlei liquida Egito em 56 minutos

Toyama, Japão (CDN) – E o Brasil conquista a sua quinta vitória consecutiva na Copa do Mundo feminina de vôlei. Tecnicamente inferior e sem qualquer participação em grandes competições mundiais, o frágil Egito sucumbiu ontem diante da seleção brasileira comandada pelo técnico José Roberto Guimarães, que antes da partida foi ao Takaoka Daibutsu – O Grande Templo de Buda – pedir paz e tranqüilidade ao time nessa reta final do campeonato.

O confronto, válido pela rodada de abertura da terceira etapa do Grupo B, em Toyama, foi tão fácil quanto o esperado. O Brasil, formado por Fofão, Raquel, Sassá, Paula, Fabiana, Valeskinha e a líbero Arlene, venceu as egípcias por 3 sets a 0, parciais de 25/14, 25/08 e 25/18, em 56 minutos.

Na manhã de hoje, às 7h05 de Brasília, a seleção feminina enfrenta a Coréia, seu adversário teoricamente mais difícil dessa terceira fase da Copa do Mundo, campeonato que classifica os três primeiros para os Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004.

Do banco, Fernanda Venturini, Virna, Érika, Walewska e Bia incentivavam as demais jogadoras brasileiras, que superaram fácil o frágil e nada criativo Egito. Sassá foi a maior pontuadora da partida, com 15 acertos. Paula, eleita melhor jogadora do confronto e que também somou 15 pontos para o Brasil, atribuiu o resultado à inexperiência da equipe adversária. “O time do Egito é muito novo, não tem participações em campeonatos como esse. Nós aproveitamos isso e, com seriedade e respeito, fizemos o que precisávamos para liquidar logo a partida”, conta.

Para a oposto Raquel, a partida serviu para dar ritmo às jogadoras que normalmente não iniciam as partidas. “Além disso, as outras meninas foram poupadas para o jogo com a Coréia, que vai ser bastante difícil. Todas nós precisamos estar 100% concentradas e bem descansadas para não deixar que a Coréia goste do jogo e abra no placar. Se isso acontecer, depois fica difícil de recuperar, pois a Coréia é um time chato e com muitas variações de jogadas”, comenta a jogadora.

Comportamento

A levantadora egípcia Selim e a meio-de-rede Badawi abriram mão de seus véus durante o confronto com o Brasil. Na partida, usaram apenas lenços que escondiam seus cabelos e pescoços. As blusas e calças compridas por baixo das bermudas contrastavam com braços, cabelos e pernas de fora das demais jogadoras não muçulmanas.

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