Seleção brasileira feminina de vôlei começa mal a Copa do Mundo

Kagoshima, Japão – A seleção brasileira feminina de vôlei perdeu para a China por 3 sets a 1, parciais de 25/14, 18/25, 19/25 e 16/25, na madrugada de sábado, em sua estréia na Copa do Mundo do Japão, que classifica as três primeiras equipes para os Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004. A partida foi realizada na Kagoshima Arena e teve duração de 1h24 de jogo. A chinesa Zhao, de 1,96m, foi a maior pontuadora da partida, com 19 acertos, e Virna foi quem mais marcou para o Brasil (16).

Depois de um primeiro set quase perfeito, em que chegaram a estar na frente por 20 a 6 e acabaram vencendo de 25/14, as brasileiras pararam. Refeita do susto e sem contar com a marcação implacável do Brasil no primeiro set, a seleção chinesa arrumou o passe, melhorou na defesa e engrenou na partida.

O técnico José Roberto Guimarães elogiou o desempenho do time no início da partida e disse que espera que a derrota sirva de aprendizado para o grupo. “O Brasil fez um bom primeiro set, mas não conseguiu obter a mesma performance nos fundamentos nos sets seguintes. Em contrapartida, a China se estruturou e saiu de uma situação difícil, melhorando saque, defesa, ataque e, inclusive, contra-ataque pelas pontas. O resultado foi a evolução com grande volume de jogo”, diz Zé Roberto.

“A partir do segundo set, as chinesas marcaram as jogadas e passamos a errar muito no ataque, o que não vinha acontecendo. O nosso saque, que vinha funcionando, também não entrou. E deixar a China jogar com o passe na mão fica muito difícil para qualquer time do mundo”, complementa a levantadora Fernanda Venturini.

Maior pontuadora do Brasil na partida, Virna acrescentou: “A equipe estava muito ansiosa e muito precipitada no ataque, fundamento que normalmente é sempre positivo. Infelizmente, hoje não foi. Além disso, o saque não saiu. Quando a China conseguiu apresentar o volume de defesa que era esperado e as bolas começaram a não cair, o nosso time ficou irritado. E contra a China, mais do que tudo, é preciso ter paciência”, analisa a jogadora.

Voltar ao topo