Apesar do discurso do técnico Dunga, que tentou evitar o clima de favoritismo em suas últimas entrevistas, os jogadores da seleção brasileira assumiram a condição nesta terça-feira (9), véspera da partida no Engenhão, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2010.

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“Temos de entrar como entramos contra o Chile, para impor nosso ritmo do jogo. Temos de ter o controle e a posse de bola, mesmo que eles fiquem fechados, como deve acontecer”, disse o meia Diego, que destacou a importância de não confundir favoritismo com desrespeito.

O atacante Robinho, ex-companheiro de Santos, adotou discurso semelhante. “O Brasil é favorito, mas precisa respeitar o adversário. E a melhor maneira de faz isso é atacar o tempo todo e tentar fazer muitos gols.

Para Luis Fabiano, autor de dois gols nos 3 a 0 sobre o Chile, o fato de o adversário estar na lanterna não é motivo para a seleção brasileira perder o ímpeto ofensivo.

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“A gente não pode olhar na tabela. A gente sabe que a Bolívia está na lanterna, mas temos de entrar com a mesma seriedade, e não deixar escapar a chance de fazer três pontos. Temos de fazer de tudo para que o jogo se torne fácil”, afirmou o jogador do Sevilla.

O Brasil é vice-líder das Eliminatórias na América do Sul, com 12 pontos ganhos em sete jogos – três vitórias, três empates e uma derrota. A Bolívia ocupa a décima e última posição, com apenas quatro.

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