Segurança no Ecoestádio preocupa diretoria do Paraná

O clássico já toma conta do ambiente do Paraná Clube. Após um ano atípico – quando esteve relegado ao segundo escalão estadual -, o Tricolor tem a chance de fechar a temporada em alta. Vencer o clássico, sábado, teria “sabor de título”. Ainda mais se um triunfo decretar a permanência do Atlético na Série B. Por tudo isso, a diretoria acredita em mobilização total. O presidente Rubens Bohlen não esconde sua preocupação com a confirmação do jogo para o Ecoestádio e quer garantias de segurança para o torcedor paranista. “Como a nossa torcida irá ocupar os mesmos espaços da torcida rival? Há a questão do estacionamento, da passarela… Por tudo isso, vejo o jogo com muita preocupação”, diz.

Esse tema será levado à reunião de amanhã, entre os clubes, as torcidas organizadas e a Polícia Militar. “Vamos analisar essa questão com muita cautela e levar uma decisão da nossa diretoria”, emenda o dirigente, sem assumir uma postura de veto ao estádio Janguito Malucelli. “Isso, quem decide, é a PM”. O clube, porém, admite que “não engoliu” a mudança de postura do comando da Polícia Militar. “Antes do clássico do primeiro turno, houve uma reunião. A PM afirmou que o Ecoestádio não seria liberado, por questões de segurança, para clássicos”, lembra o segundo vice, Luiz Carlos Casagrande. “Naquele momento, eles (a polícia) acabavam de retornar de uma vistoria ao Janguito Malucelli, após a colocação das arquibancadas tubulares. Não sabemos o que mudou desde então”, dispara.

Independentemente da carga de ingressos, os tricolores veem o jogo com apreensão. “Não importa o número de torcedores, mas as condições de segurança. Queremos garantias”, crava Bohlen. Outro ponto que será levado à reunião diz respeito aos preços dos ingressos. Em todos os jogos realizados até aqui, o Rubro-Negro cobrou R$ 100 pelo ingresso de arquibancada. “Não deverá haver majoração, pois no jogo do primeiro turno aplicamos os mesmos preços, sem distinção para paranistas ou atleticanos”, conclui Casagrande.