Mônaco
– Michael Schumacher começou ontem sua caminhada para estabelecer um novo recorde na Fórmula 1: o de maior vencedor da história do GP de Mônaco, ao lado de Ayrton Senna, que ganhou seis vezes. O alemão da Ferrari, que desde a estréia do novo carro, em Barcelona, só faz poles e ganha corridas, registrou ontem o melhor tempo na pré-classificação para a sétima etapa do campeonato.Com cinco vitórias no principado, Schumacher é o grande favorito para a corrida de domingo, que pode representar para ele, também, a liderança do mundial pela primeira vez no ano. Ele está dois pontos atrás de Kimi Raikkonen, da McLaren. Se vencer, mesmo que o finlandês fique em segundo, passa à primeira posição na tabela.
Ao fazer a volta mais rápida de ontem, 1min16s305, Michael ganhou o direito de ser o último piloto na pista para fazer a classificação amanhã, no treino que define o grid de largada. Hoje é folga da F-1 em Monte Carlo. A Ferrari fechou o dia também com a segunda posição, de Rubens Barrichello, 0s331 atrás do companheiro.
Em geral, os piloto aprovaram as mudanças na pista, que encurtaram o circuito em 20 metros, transformaram a saída do S da Piscina numa curva lenta, que exige forte freada, e aumentaram o ângulo da La Rascasse, a penúltima curva da pista de rua de Monte Carlo.
Rubinho critica mídia italiana
Mônaco
– Rubens Barrichello criticou ontem a imprensa italiana, responsável pelo que chama de “boatos” a respeito de uma possível saída da Ferrari. Na edição desta semana, a revista Autosprint diz que ele poderia ser emprestado para a Sauber, entre outras coisas, porque estaria “desmotivado”.“Nem tem o que declarar. A imprensa italiana deu Schumacher como morto nas três primeiras corridas do ano e agora não sabe o que dizer depois que ele ganhou três seguidas”, falou.