O ano de 2013 terminou como Robert Scheidt sonhava. Além do título mundial na classe Laser em Omã, o velejador pôde comemorar a conquista da Star Sailors League, na classe Star, ao lado de Bruno Prada. O desempenho faz o brasileiro mirar voos mais altos, como, por exemplo, mais um ouro olímpico em 2016, que seria especial por ser diante de sua torcida no Rio de Janeiro.

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“Conquistar uma medalha de ouro aos 43 anos, em casa, diante da família e da torcida brasileira, e poder encerrar a carreira dessa forma, será um sonho”, comentou o velejador, que mostrou estar pronto para competir na classe Laser em 2016, mas também na Star, em caso de um improvável retorno desta ao programa olímpico.

“Se a Star voltar ao programa olímpico posso retornar à classe, que seria mais adequada à minha idade porque exige menos do físico. Tenho uma bagagem muito grande na Star, mas hoje a minha realidade é a classe Laser. Como eu venci o Mundial no Omã, também sinto-me candidato para disputar a Olimpíada em 2016 nessa classe. O barco em que vou competir será apenas uma ferramenta para eu tentar buscar mais um título”, disse.

Os títulos em 2013 surpreenderam o próprio Scheidt, que não esperava um ano tão vitorioso. “Ganhar o Mundial de Laser aos 40 anos foi, sem dúvida, o principal título da temporada e um dos mais importantes da minha carreira, pensando em meu próximo objetivo, os Jogos Olímpicos de 2016. Não esperava que 2013 seria tão bom.”

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