Santos procura um matador

O Santos procura um centroavante para substituir Alberto, que deixou o clube. Ontem, os dirigentes negaram o interesse por Rodrigo Hotti, de 20 anos, que se destacou no Independente de Limeira, mas admitem que um jogador deverá ser contratado nas próximas horas. Não falam em nomes, mas prometem “um atacante jovem, que seria titular em qualquer equipe brasileira”.

Para o diretor de futebol do clube, Francisco Lopes, a preocupação maior é com a renovação do contrato de alguns jogadores importantes para a equipe. Os procuradores de Léo e Maurinho já foram contatados, houve conversas e Lopes espera fechar os acordos ainda esta semana.

Também Robert está sem contrato e manifestou ontem seu interesse em permanecer na Vila Belmiro, atraído principalmente pela disputa de mais uma Libertadores da América.

Nos três casos, o maior problema é o teto salarial fixado pelo clube, em torno de R$ 70 mil. A solução encontrada em alguns casos – como o do técnico Leão – é oferecer um salário, mais uma gratificação por mérito, concedida a cada meta atingida.

Ao manifestar interesse em permanecer, Robert sabe que terá de abrir mão de boa parte de seu salário. Ele ganha atualmente o maior salário do clube – R$ 125 mil mensais – e teria recebido uma proposta de R$ 40 mil. Deve negociar um valor intermediário, até mesmo porque os demais times estão retraídos me função da crise que envolve o futebol brasileiro.

Com a reapresentação dos jogadores, marcada hoje, às 9 horas, os dirigentes acreditam que será mais fácil fechar os acordos que ainda faltam. Na volta das férias, está prevista a presença do lateral-esquerdo Rubens Cardoso, que não está nos planos dos dirigentes pelos altos salários que recebe e também porque tem sua imagem bastante desgastada junto aos torcedores.

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