Santos enfrenta o Cienciano e a altitude

Santos – O Santos faz uma pausa no brasileiro para enfrentar quarta-feira o Cienciano, em Cuzco, Peru, pela Copa Sul-Americana. A maior preocupação é com a altitude de 3.400 metros e, por isso, os santistas só chegarão àquela cidade peruana seis horas antes da partida. Além disso, o adversário está invicto em seu campo há quase dois anos. “Se unir esses dois aspectos, vai ser difícil”, disse o técnico Leão, lembrando um terceiro fator: está fazendo frio naquela região. Mas disse também que o Cienciano “vai enfrentar um time que é mestre em jogar fora e que tem melhor aproveitamento fora de casa”.

Lembrou o empate na Vila Belmiro, em que o Santos pressionou o tempo todo e não saiu do empate por um gol. “Depois da pressão que sofreram na Vila Belmiro, sabem do problema que poderão ter.” Ele entende que o resultado foi muito ruim para seu time: “O problema maior nós criamos aqui e só nós temos condições de solucioná-lo no Peru”.

Por conta da necessidade de vencer para ficar com uma vaga para a semifinal da Copa Sul-Americana, Leão acha que “haverá riscos maiores do que sempre corremos”. Por conta de tudo isso, o Santos vai jogar com seu time completo, administrando ao máximo a partida, antes mesmo de ela começar. A equipe viaja amanhã para Lima, onde permanecerá até quarta cedo. Viaja para Cuzco com previsão de chegada seis horas antes da partida. “Os médicos dizem que os problemas de altitude começam seis horas depois e, dentro do possível, é o que podemos fazer.”

O meia Diego entende que já foi difícil enfrentar o Cienciano na Vila Belmiro. “Com certeza, as dificuldades serão maiores no Peru, mas além de tudo temos que jogar com inteligência.” Além do problema de altitude, ele comenta que o adversário já provou que tem qualidade com o empate conseguido na primeira partida. “São dois adversários, o primeiro é a equipe deles e o segundo é altitude, que atrapalha bastante.”

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