Rubro-negro não consegue eliminar o jogo da volta

Não foi ontem a primeira vitória de Leandro Niehues como técnico do Atlético. O Furacão até saiu na frente, mas ficou no 1 a1 contra o Sampaio Corrêa-MA, ontem, no Nhozinho Santos, em São Luís.

O resultado dá ao Rubro-negro a vantagem do empate sem gols no jogo de volta, em Curitiba, daqui a duas semanas. Para variar, Paulo Baier foi o destaque. O Atlético tentava a recuperação – conseguindo, o técnico Leandro Niehues poderia até considerar o jogo como a “verdadeira estreia” no comando do Furacão. Enfrentaria um time pretensamente folclórico, que contava com os ex-atleticanos Castorzinho e Selmir como principais figuras.

Nem bem começou o jogo e os donos da casa perderam o lateral Rigo, que fraturou o braço e deixou o campo. O Atlético tinha que suportar a pressão inicial dos maranhenses. Mas o rival não tinha muita qualidade, e aos poucos a partida começou a se equilibrar.

Por desconhecer as armas do Furacão, o Sampaio Corrêa começou a fazer faltas laterais e frontais perto da grande área. Em uma delas, aos 22 minutos, Netinho e Paulo Baier se prepararam para a cobrança. E quando Netinho passou da bola, o goleiro ficou “perdido’ e Baier bateu com categoria e fez 1 a 0 para os visitantes.

O gol fez com que os mandantes saíssem para o ataque, abrindo espaços para Paulo Baier e Netinho armarem os contra-ataques. Só faltava um melhor rendimento de Pepe Toledo e de Bruno Mineiro, que não foram bem no 1.º tempo.

Com a dificuldade ofensiva, o Furacão começou a ficar vulnerável, e não fosse a ação de Márcio Azevedo no último lance da etapa inicial, o Sampaio poderia ter empatado. “Estamos nos complicando. Precisamos marcar mais firme”, pediu Rhodolfo.

E logo ele bobeou no primeiro lance da 2.ª etapa. Castorzinho cobrou falta, e Rhodolfo dividiu com Johildo – a bola passou e venceu Neto, deixando tudo igual. Aí o Sampaio Corrêa partiu para cima tentando a virada.

O técnico Valter Ferreira deu uma ajudada ao Atlético ao tirar Castorzinho aos 19. O problema era a falta de ritmo de Paulo Baier, que perdeu força física na metade do 2.º tempo.

Para dar velocidade ao time, Leandro Niehues (que já tinha tirado Deivid e lançado Raul) colocou Tartá na vaga do apagado Toledo, que quase marcou no primeiro lance que participou.

Com as mudanças, o Furacão voltou a ter predomínio na partida – e, percebendo isso, Niehues partiu para cima com o rápido Bruno Furlan no lugar no fatigado Baier. As chances vieram apenas em jogadas de bola parada. Mas não saíram outros gols, levando a decisão para 1º de abril, na Baixada.