Rubro-Negro abre temporada de contratações de olho em atacante

A temporada de busca de reforços já começou para o Atlético e o primeiro nome da lista para 2004 poderá ser o do atacante Fabrício Carvalho. Em litígio com a Ponte Preta, o jogador é dado como certo no Rubro-Negro para a próxima temporada. Além dele, a intenção do clube é trazer, pelo menos, seis reforços para fazer o time voltar a disputar títulos, principalmente devido às comemorações dos 80 anos do Furacão.

Segundo apurou a reportagem, o acerto entre os dirigentes atleticanos e o Vampirão (como é chamado pelos colegas da bola) já estaria praticamente certo. A diretoria do clube nega, mas o procurador do atleta, Fernando César, deixa escapar a possibilidade. “No Atlético? Vamos ver esse caso da Ponte Preta primeiro”, desconversou em entrevista à Tribuna.

Esse “caso” que conta o procurador é apenas mais um dos vários jogadores que entraram na Justiça para obter direitos federativos do clube paulista por falta de pagamento de salários e de fundo de garantia. O mesmo já aconteceu com o volante Isaías, que veio para o CT do Caju, por indicação do então treinador rubro-negro Osvaldo Alvarez, após se desvincular da

equipe de Campinas.

Outros nomes em vista na verdade fazem parte de uma lista que o clube já vem tentando há algum tempo. Dois deles atuam pelo Sport e são sonhos antigos: o zagueiro Gaúcho e o meia Cléber. A direção do clube pernambucano ainda não quer falar no assunto já que o time está disputando as finais da Série B, mas a não-classificação para a primeira divisão do Brasileirão pode fazer os dirigentes repensarem e se desfazerem de alguns atletas para cobrirem os gastos do time este ano.

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Hoje, o elenco atleticano volta ao batente no CT do Caju após três dias de folga. “A gente tem mais uma semana para trabalhar e o descanso foi para curtir um pouquinho a família. A gente vinha de jogos desgastantes,

de muita concentração e agora vamos ter um pouquinho de mais tranquilidade no dia-a-dia”, aponta o preparador físico Flávio de Oliveira, que garante que o “recesso” vai fazer bem à cabeça e ao corpo dos atletas.

O próximo compromisso será o Bahia, às 17 horas de domingo, em Salvador. Para esta partida, o técnico Mário Sérgio não poderá contar com Ilan, Dagoberto, Ígor e Douglas Silva, todos machucados, e Tiago, suspenso.

Obras começam em março

As obras para a tão sonhada conclusão da Arena devem começar em março do ano que vem e terminar em meados de 2005. Isso, pelo menos, é o que indicam as primeiras informações repassadas aos lojistas e sócios do Atlético entrevistados pelo Instituto Bonilha, a pedido do próprio clube. A intenção dos dirigentes do clube é estudar uma forma de dividir o Estádio Joaquim Américo em setores destinados a públicos distintos para viabilizar o cumprimento do estatuto do torcedor.

Segundo apurou a reportagem e de acordo com informações dos sítios E-Atletico.com e Furacao.com a tendência é de que as obras para a finalização da Arena sejam iniciadas no dia 24 de março, data dos 80 anos de fundação do clube. O maior problema para isso seria a saída do colégio Expoente do local destinado à construção. No entanto, os pesquisados garantem que o clube já acertou tudo com a escola e está pronto para lançar a pedra fundamental da finalização do estádio.

Concluída, a Arena passaria a contar com cerca de 35 mil cadeiras numeradas para se adequar totalmente à legislação esportiva. Nessa nova configuração, seriam criados setores específicos e com preços diferenciados. Entre esses setores estariam um centro de negócios, um bar com temática esportiva e uma área para fumantes. Todos destinados a um público que possa pagar por essa sofisticação.

As arquibancadas seriam demarcadas por categorias e teriam preços diferenciados. Esta possibilidade foi a que mais gerou controvérsia, pois levaria a uma “elitização” da Arena, ou seja, lugares destinados aos mais abonados e outros destinados ao torcedor comum. Onde hoje existe a possibilidade de deslocamento dos torcedores por várias área do estádio, com a conclusão isso se tornaria impossível.

Outra novidade, possivelmente já para 2004, com a primeira fase da instalação de 24 mil cadeiras, será a possibilidade de venda de lugares para empresas. Com a numeração, o clube reservaria determinados lugares para venda casada para interessados. Estariam disponíveis também, a partir do segundo semestre, todos os camarotes do clube, que poderiam ser novamente comercializados.

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