Rogério Perrô assiste campanha tricolor na Segundona

Os primeiros dias de Rogério Perrô à frente do Paraná Clube foram de trabalho em período integral. A nova comissão técnica teve que se desdobrar na montagem do time, sem deixar de lado a avaliação detalhada do adversário.

Tudo isso diante de uma nova situação, de um novo grupo, quase que desconhecido para o treinador. Uma situação que fez Perrô utilizar os períodos ?de folga? para examinar os DVDs dos cinco jogos que o Tricolor disputou na Série B.

?Fiquei voltado exclusivamente aos jogos do Paraná, deixando o restante da comissão com a missão de analisar o Bahia?, disse Rogério Perrô. A preocupação imediata do técnico está na vulnerabilidade da equipe nos lances de bola parada e contragolpe.

?É algo que a gente procurou corrigir, nos treinos e no diálogo, já que o tempo foi escasso?, admitiu. Apresentado ao grupo na terça, o técnico teve apenas quatro sessões de treinos para definir o time antes da viagem para Salvador.

E, nesses trabalhos, foi possível perceber a cobrança constante de Perrô a qualquer deslize cometido, parando o treino seguidamente e procurando ajustar o posicionamento da equipe.

?Não estou aqui por acaso, mas para mudar uma situação ruim. A diretoria me deu total liberdade e tenho nas mãos um grupo competente. Então, se há erros, devo cobrar, mesmo, com intensidade?, disse o novo comandante paranista. Os últimos dias, porém, não foram apenas de treinos e cobranças.

Perrô e cia. procuraram atuar diretamente na parte motivacional do grupo. ?Tentamos blindar o grupo contra qualquer negativismo que pudesse existir. Senti, no coração desses jogadores, que eles querem fazer por merecer essa virada. A união do grupo é grande e isso nos dará forças para mudar esse jogo?, comentou o técnico. ?Estamos num dos grandes clubes do País e é preciso vestir essa camisa com muito orgulho e dedicação?, completou.

Para Perrô, a falta de entrosamento do sistema defensivo será compensada com muito diálogo e superação. ?Gostei muito do treino que eles fizeram. O Luciano tem muita experiência. O Ciro é jogador de minha confiança. E o Ricardo mostrou ser um zagueiro de força, muito eficiente nas jogadas aéreas?, analisou. O técnico seguiu para a Bahia com o time escalado: Gabriel; Ricardo Ehle, Ciro e Luciano; Claudemir, Diego, Vágner, Giuliano, Éverton e Thyago Fernandes; Joelson.

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