Rogério Correia vai desfalcar Atlético na final

Desta vez, é Rogério Correia quem vai desfalcar o time na decisão do supercampeonato paranaense. Com fortes dores no joelho, o zagueirão resistiu enquanto pôde. Há mais de três meses vem jogando no sacrifício e sua intenção era enfrentar o Paraná para depois parar. Não deu. Hoje mesmo, ele encara o bisturi do chefe do DM atleticano, dr. Edílson Thiele, e faz uma artroscopia no joelho direito. O jogador fica parado por pelo menos 20 dias e está fora da final.

Segundo Rogério, a gota d’água foi na partida contra o Iraty, no sábado. “Eu tomei uma pancada, depois inchou e como já tinha uma lesão ficou dolorido pra caramba. Nós (jogador e médicos do clube) conversamos hoje (ontem) e decidimos operar”, explica. O zagueiro também revelou que às vezes não treinava para ser poupado para os jogos. “Aí acabava perdendo o condicionamento e o entrosamento”, apontou. A primeira pancada aconteceu na partida contra o Juventude, dia 9 de fevereiro, pela Copa Sul-Minas.

Enquanto um vai para o estaleiro, outros dois voltam do DM. Os zagueiros Gustavo e Daniel e o volante Cocito treinaram ontem com bola e ficarão à disposição do técnico Riva Carli. Menos mal para o rubro-negro, que também não vai poder contar com Adriano e Dagoberto (suspensos) na primeira partida da final.

A definição do time só deverá ocorrer amanhã, mas a tendência é que o treinador apenas substitua Rogério por Gustavo. Para o lugar de Adriano, Riva deverá adiantar Vital que abriria espaço para a volta de Cocito ao meio. No ataque, Kléber é o principal candidato a formar dupla com Alex Mineiro. “Primeiro eu vou esperar para ver com quem eu posso contar e depois definir a melhor formação para pôr na primeira partida”, diz Riva. Hoje, no treino pela manhã, ele já deverá ter relação dos jogadores que estarão à disposição e poderá comandar o coletivo apronto para a primeira partida da final.

Recuperado, Cocito volta

Após sofrer uma contratura na coxa direita e desfalcar o time na partida contra o Iraty, o volante Cocito vai enfrentar mais uma final de campeonato pelo Atlético.

Paraná-Online

– Como fazer para vencer o Paraná?

Cocito – Não podemos nos acomodar em momento algum, vamos tentar impor o ritmo de jogo, tocar bem a bola e as oportunidades vão aparecer porque já é de praxe no Atlético em cada jogo se criar pelo menos três chances de gol. Na Copa Sul-Minas contra o Paraná, nós tivemos um pênalti desperdiçado e outras inúmeras oportunidades que apareceram mas o jogo acabou no 0 a 0 e isso não pode acontecer.

Paraná-Online

– É preciso vencer a primeira partida para reverter a vantagem?

Cocito

– O objetivo é esse, mas temos que ter bastante tranqüilidade para atacar bastante, se movimentar bastante e sempre procurar o gol. Mas, com bastante consciência e bastante organizado para não ser surpreendido. Se a gente tomar um gol e perder a partida em casa as coisas ficarão ainda mais difíceis. (RS)

Clube confirma que salários estão em dia

O Atlético enviou ontem à redação da Tribuna uma nota em que dizia estar com seus compromissos financeiros em dia. O texto contestava a informação veiculada ontem no jornal de que os bichos pela conquista do Campeonato Brasileiro e dois meses de salário estariam atrasados. “Não existe qualquer atraso na folha de pagamento. Nem de salário nem de premiação, principalmente em relação à conquista do Campeonato Brasileiro”, afirmou por escrito o presidente do clube, Mário Celso Petraglia.

A reportagem havia apurado que alguns jogadores estariam insatisfeitos com os atrasos, usando inclusive este artifício para não cumprirem algumas obrigações. O que não ficou esclarecido é se os direitos de imagem (a maior parte do bolo do que os jogadores recebem) também estão pagos, já que não entram na folha de pagamento. A nota também informa que todos os prêmios pelo Campeonato Brasileiro foram quitados. No entanto, em entrevista no domingo, Petraglia informou que este dinheiro seria acertado no início da Copa dos Campeões.

Mas, apesar do equívoco do dirigente, outra fonte intimamente ligada à diretoria confirmou que os jogadores já receberam os R$ 1,5 milhão prometidos pelo brasileiro. Teriam sido pagos a metade em janeiro e a outra metade em fevereiro. “Os jogadores estão mentindo”, garantiu a fonte. Em relação à ajuda aos demais funcionários, o baixo astral fez com que o técnico Geninho e os jogadores não apostassem mais cestas básicas. O motivo seria justamente a falta de dinheiro, que é contestada pela diretoria rubro-negra. A nota também faz menção a “caixinha” instituída no clube mas que não foi citada na reportagem. (RS)

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