O suíço Roger Federer, 30, conquistou hoje, em Londres, seu sétimo título de Wimbledon, o mais tradicional torneio do tênis ao vencer o britânico Andy Murray por 3 sets a 1 (4/6, 7/5, 6/3 e 6/4). Foi a melhor apresentação do herói local em uma final de Grand Slam, mas foi insuficiente para impedir que Federer igualasse dois recordes do americano Pete Sampras.
O suíço é agora, ao lado do ídolo de infância, o maior vencedor de Wimbledon. Com o título, o suíço também retorna ao topo do ranking mundial na segunda. Será sua 286ª semana como número um do mundo, mesma marca obtida por Sampras.
Os recordes de Federer, que tem agora 17 títulos de Grand Slam, impediram que Murray, 25, interrompesse o jejum britânico em Wimbledon. O último tenista da casa a ser campeão na grama do All England Lawn Tennis Club foi Fred Perry, em 1936.
Foi a quarta final de Murray em um Grand Slam, três contra contra Federer, e a primeira em Wimbledon. E mesmo com a expectativa gerada por sua ida à final, era a primeira vez que um britânico decidia o título desde 1938, Murray começou muito bem.
Quebrou o saque de Federer logo no primeiro game, permitiu o empate, mas voltou a derrubar o serviço do suíço para marcar 6/4. Foi o primeiro set vencido por Murray em decisões de Grand Slams. Ele cometeu apenas cinco erros não-forçados, contra 16 de Federer.
No segundo set, Murray se manteve consistente e tinha mais facilidade do que Federer para confirmar seus serviços, mas o suíço aproveitou um dos dois break points que teve para a confirmar a única quebra do set -Murray desperdiçou as quatro chances que obteve na parcial.
A partida teve que ser interrompida no início da terceira parcial por causa da chuva. O teto retrátil foi fechado e a final foi reiniciada. No sexto game, após quase 20 minutos de disputa, Federer conseguiu a quebra e abriu 4 a 2. Ele só precisou confirmar o serviços para fazer 6/3 e virar o placar.
O suíço repetiu o roteiro no quarto set: obteve quebra no quinto game da parcial e só administrou o placar.