Riva pode deixar CT para dirigir o Grêmio Maringá

O técnico Riva Carli deverá deixar o Atlético para treinar o Grêmio Maringá na Série C do Campeonato Brasileiro. Uma parceria entre os dois clubes será assinada até amanhã e, além do treinador, o Rubro-Negro deverá mandar uma série de jogadores para o Norte do Estado. O restante da comissão técnica ficará para trabalhar com o novo profissional a ser contratado para o Nacional.

Nomes, por enquanto, só em especulações. Até Antônio Lopes, que havia sido sondado pelo ex-assessor Antônio Carletto Sobrinho, não deverá acertar com o clube da Baixada, já que recebeu uma proposta tentadora da seleção chinesa. O presidente Mário Celso Petraglia já descartou a vinda do “delegado” e só se reunirá com o restante da diretoria amanhã. Será nesse encontro que os dirigentes avaliarão todas as variáveis para o Brasileirão e quando o Furacão partirá em busca do novo treinador.

“É uma reunião estratégica, para avaliarmos o plantel e o trabalho a ser feito no Campeonato Brasileiro”, informa o diretor-técnico Antônio Carlos Gomes. Ele não quis adiantar mais detalhes nem antecipar a saída de Riva, mas revela que haverá modificações. “É possível que algumas mudanças possam ser feitas para mudar o aspecto do plantel encarar essa competição”, diz, deixando nas entrelinhas que os jogadores precisam de uma nova motivação. Entretanto, ele garante que não haverá mudanças radicais e possivelmente só aconteça a saída do treinador.

Hoje, a comissão técnica (incluindo Riva) apresenta o relatório da participação da equipe na Copa dos Campeões. Apesar de ter saído em último lugar, o trabalho foi considerado bom. De negativo, será relatado o fraco aproveitamento dos jogadores.

Além da definição do novo treinador, o Rubro-Negro também terá que correr para renovar vários contratos. O goleiro Adriano Basso, o zagueiro Gustavo e o volante Cocito têm seus vínculos acertados até o dia 31 de julho. Até agora, nenhum deles foi contatado e tudo deve ficar para depois do acerto do técnico.

Mudanças que as derrotas trazem

A vexaminosa passagem do Atlético pelo Nordeste disputando a Copa dos Campeões deve, pelo menos, servir para dar uma nova chacoalhada nos alicerces do clube. Há quase dois anos, o time não sabia o que era perder três vezes seguidas na mesma competição. Fato igual a esse havia acontecido antes durante a Copa João Havelange de 2000. A diretoria apostou em um treinador pouco conhecido para comandar o Furacão, mas não houve sucesso.

Daquela vez, a política de revelar novos profissionais tinha alçado o campeão catarinense pelo Joinville, Artur Neto, à condição de comandante do Rubro-Negro. A intenção era repetir o efeito Osvaldo Alvarez, que saído do modesto Mogi Mirim alcançou sucesso nacional levando o Atlético à Libertadores. Apesar do início promissor de Artur, ganhando do Paraná na Copa Imprensa e do Cruzeiro em Minas Gerais na largada da Copa JH, o time saiu dos trilhos e voltou ao lugar comum dos altos e baixos.

Após três derrotas seguidas (veja o comparativo), a filosofia do clube e a confiança no treinador foram para o lixo e a medida “fácil” da troca de comando voltou a imperar. Riva Carli dirigiu interinamente a partida contra o Corinthians e venceu. Veio Antônio Lopes, que apesar do prestígio, estreou com derrota e não conseguiu grandes melhoras em comparação a Artur Neto.

Agora (depois de Paulo César Carpegiani, Flávio Lopes, Mário Sérgio e Geninho), foi a vez de Riva. Novamente a filosofia dos “pés-no-chão”, “prata-da-casa” e frases de efeito do tipo foram usadas para justificar a solução caseira para o preenchimento do cargo deixado por Geninho. Com experiência apenas de auxiliar técnico, Riva conquistou o supercampeonato paranaense mas naufragou na prova de fogo da Copa dos Campeões. Com um desempenho muito aquém das piores expectativas, Riva deverá ser mais um a perder o emprego na guilhotina atleticana. (RS)

Carnês para o Brasileiro estarão à venda

O Atlético começa a vender amanhã os carnês para o Campeonato Brasileiro. A maior novidade deste ano será a possibilidade da compra do pacote com cartão de crédito. Os ingressos para os jogos do Rubro-Negro (na Arena) na primeira fase do Nacional custará R$ 120 para os adultos e R$ 80 para mulheres, estudantes e crianças até 12 anos. A venda será realizada na sede do clube (Rua Petit Carneiro) em horário comercial.

Os torcedores que preferirem também poderão parcelar, no mesmo sistema já utilizado no ano passado. O atleticano receberá a quantidade de entradas de acordo com o que pagar. Para os adultos as parcelas são de uma entrada de R$ 50 e mais duas de R$ 40. No caso da meia entrada, as parcelas são de R$ 31 mais duas de R$ 30. Se comprar à vista, leva todos os ingressos na hora. Essa modalidade também vale para quem utilizar o cartão de crédito com bandeira Visa. “A utilização do cartão é mais uma facilidade que estamos proporcionando ao nosso torcedor”, aponta o diretor de marketing, Mauro Holzmann. Segundo ele, o clube mantém essa política de venda de carnês porque vê nessa medida inúmeras vantagens para o torcedor. “Os compradores de carnê têm desconto e são privilegiados em etapas classificatórias, como ocorreu no Campeonato Brasileiro do ano passado”, explica. (RS)

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