Rio Open terá ingresso mais caro e nova quadra em 2015

A segunda edição do Rio Open, maior torneio de tênis da América do Sul, foi lançada oficialmente na manhã desta quarta-feira, no Jockey Clube Brasileiro, no Rio de Janeiro. A competição acontece entre os dias 16 e 22 de fevereiro e distribuirá US$ 1,5 milhão em prêmios no masculino, em competição de nível ATP 500, e US$ 250 mil no feminino, com um torneio de WTA International.

Como aconteceu neste ano, a maior estrela do Rio Open em 2015 será o espanhol Rafael Nadal. “O fato de o Rafael Nadal estar voltando ao evento atesta a qualidade do Rio Open. O Nadal é um cara muito requisitado em todos os torneios”, disse Luiz Carvalho, o Lui, diretor do torneio. “Mas a gente vai continuar aperfeiçoando.”

Os ingressos para o torneio variam de R$ 25 a R$ 510, dependendo do dia, horário e setor escolhido. Os valores chegam a ser 50% maiores que em 2014. A pré-venda dos bilhetes inicia nesta quarta para clientes da operadora Claro e do banco Itaú, os dois principais patrocinadores do torneio. A venda para o público em geral começa às 13h do dia 12 deste mês.

A estrutura em 2015 será maior que a deste ano. “Uma das novidades é que temos uma nova quadra, uma das coisas que a ATP e a WTA requisitaram, para termos um melhor fluxo dos jogos. Na questão da programação, a gente está fazendo uma mudança e poderemos colocar as duplas para jogar também na quadra central”, disse Lui.

A competição terá nove quadras de saibro, uma a mais do que a deste ano. A quadra central terá capacidade para abrigar 6.200 espectadores. A área de lazer, com estandes, lojas e praça de alimentação, também será ampliada. A organização do torneio espera que o público seja superior ao de 2014, quando 50 mil pessoas estiveram presentes durante a semana de competição.

BRASILEIROS – Na edição deste ano, os brasileiros Thomaz Bellucci e Teliana Pereira tiveram bom desempenho. Bellucci chegou às quartas de final enquanto Teliana parou somente na semifinal. Os dois estão garantidos na chave de 2015 e esperam ao menos repetir o desempenho.

“Jogar com a torcida a favor era algo que eu não jogava muito, e foi incrível. Me ajudou demais, entrei muito maior do que entrei, tanto que tive resultados muito bons depois disso”, afirmou Teliana.

“Foi uma sensação emocionante. Para mim foi como se eu estivesse jogando uma Copa Davis dentro de casa. Tive bons resultados, consegui treinar. Foi uma expectativa muito grande jogar em casa, mas depois fui me soltando”, declarou Bellucci.

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