Rio Branco pede punição pelo massacre do ônibus

Apesar da derrota por 4 a 2, o Rio Branco voltou de Londrina com cinco pontos. Todos na testa do meia reserva Ricardo, principal vítima do ataque de torcedores do Tubarão após o jogo entre os dois clubes, no domingo. Indignado, o Leão da Estradinha entra com representação no Tribunal de Justiça Desportiva – TJD e pede punição ao adversário.

A delegação rio-branquista saiu do estádio uma hora após o jogo, com o clima aparentemente tranqüilo. Mas assim que o ônibus dobrou a primeira esquina após o portão principal do VGD, um grupo de aproximadamente 10 torcedores do Londrina atacou os parnanguaras com paus e pedras. Quase todos os vidros foram quebrados, e Ricardo e o meia Fábio Garcia foram atingidos por pedradas.

Ricardo levou a pior e sofreu cinco pontos na testa. Garcia não precisou de pontos, mas assim como o companheiro foi medicado num hospital de Londrina. Ontem, Fábio Garcia e Ricardo foram poupados do treino.

Depois da confusão, os próprios jogadores do Leão foram atrás dos agressores e um suspeito foi detido, e depois levado à delegacia pela PM. ?Se tivesse alguém armado poderia haver uma tragédia. Mas na hora é difícil controlar os ânimos?, falou o gerente de futebol do Rio Branco, Abílio Bezerra. Como teve que esperar pelo atendimento dos jogadores e confecção do boletim de ocorrência, a delegação só saiu de Londrina à meia-noite. Bezerra contou ainda que o clube entra com representação contra o Londrina por infração ao CBJD, que obriga o mandante a garantir condições de segurança ao adversário. Apesar de o incidente ter ocorrido fora do estádio, o Rio Branco acha que não foi bem atendido no norte do Estado.

?A PM faz escolta na saída do estádio, mas desta vez só chegou depois da confusão?, afirma Bezerra. As punições previstas pelo CBJD são multa e interdição do estádio. O Londrina afirmou, por meio do presidente Peter Silva, que o clube não tem qualquer relação com o episódio.

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