O Rexona segue treinando em ritmo de concentração total. Com a classificação garantida entre os quatro primeiros colocados, que levam para a segunda fase a vantagem de decidir em casa, o time tem ainda um último desafio nesta fase de classificação. Restam dois confrontos entre o time de Curitiba e as equipes do Blue Life/Pinheiros (amanhã) e o perigoso líder BCN/Osasco (quinta-feira).
Atualmente, o Rexona ocupa a terceira posição. Não quer, como convém às equipes que entram numa competição para brigar pelo título, perder este posto. Mas a ameaça é real. E se o Rexona não vencer uma destas duas partidas, deverá ser ultrapassado pelo adversário direto do segundo pelotão: o perigoso Automóvel Clube de Campos.
O desempenho das duas equipes é muito parecida no papel. Dos doze jogos disputados por ambos os times, o Rexona venceu oito e perdeu quatro, o Campos obteve sete vitórias e perdeu cinco.
A obrigação de vitória do Rexona se explica pela qualidade dos adversários de Campos. Primeiro o time fluminense joga hoje contra o sexto colocado (União/São Caetano) e encerra sua participação na fase diante do fraco lanterna CadSoft São José.
Para tentar superar o Blue Life, amanhã, o Rexona teve uma semana cheia de conversas. O técnico Helio Griner inclusive “limpou a lousa” de suas atletas. “Não quero que elas se sintam cobradas a vencer. Nosso objetivo é apenas vê-las jogando bem, com alegria e disposição para tanto. Disso eu não abro mão”, insistiu Griner.
Para alcançar o objetivo de se manter em terceiro, basta uma vitória. Mas não será fácil. A última vitória fora de casa do Rexona foi no ano passado. Dia 22 de dezembro, ainda pela quinta rodada do primeiro turno, o time de Helio Griner surpreendeu o forte MRV/Minas no ginásio J.K., em Belo Horizonte.
Foram dois jogos e duas derrotas. Uma delas para o próprio Campos e outra para o Macaé/Nuceng. Portanto, vencer o Blue Life Pinheiros ou o BCN/Osasco, seria a redenção de um time que começou a Liga como promessa e hoje tropeça nos problemas internos.