Rexona sofre para vencer o lanterna

Não foi uma atuação de gala. Muito longe disso. Mas o Rexona conquistou ontem sua segunda vitória no returno da Superliga Nacional de Vôlei feminina, ao bater o lanterna CadSoft São José, por três sets a um, com parciais de 22/25, 25/15, 25/17 e 25/23, depois de quase duas horas de jogo, em pleno Tarumã.

O primeiro set lembrou os piores momentos da equipe nesta temporada. Errando mais do que podia, o time não se encontrou em quadra e foi surpreendido no final. Apesar da boa vantagem de 17 a 13, deixou as adversárias tomarem conta da parcial, vencida por 25 a 22.

No segundo set no entanto, o time se colocou nos trilhos. Com a entrada de Fernandinha no lugar de Camilla, ainda no fim do set inicial, o Rexona melhorou ainda mais, depois que Sassá substituiu Tali. Destaque da temporada passada, ela comandou o ataque azul do Rexona, rumo a vitória fácil por 25/15.

Sassá repetiu a dose no terceiro set e com louvor. Numa grande performance ao servir, foi no saque dela que o time marcou sete pontos, sendo quatro seguidos, e de lambuja um ace. Tali voltou, mas no lugar de Juliana, deixando o time ainda mais agressivo, facilitando o trabalho de Fernandinha, que passou a ter mais opções de ataque. O resultado mostrou uma boa vantagem fechando no 25/17. No set final, novo sufoco, com emoções fortes. Apesar da boa vantagem, o Rexona complicou no fim da parcial, e quase entrega o jogo para o CadSoft.

“Faltou espírito à equipe. A gente vive alertando para os adversários, mas elas não ouvem”, desabafou o treinador, completando: “vamos ganhando jogos ao invés de confiança para a fase final da liga. Sábado, não sei o que pode acontecer contra o MRV. Mas sei que precisamos melhorar muito para vencer”, finalizou Griner.

Voltar ao topo