Giva teve um começo de carreira empolgante. Mal estreou já se tornou titular do Santos, roubou posição do ídolo André, fez quatro gols em 12 jogos e ouviu de Muricy Ramalho que era o parceiro ideal para Neymar. Mas uma pubalgia o afastou dos gramados por mais de um mês, fazendo com que perdesse espaço no elenco do Santos.

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Agora que está pronto para voltar a brigar por posição, não tem nem mais Neymar como companheiro nem Muricy como técnico. “Foi um pouco complicado, pois estava bem, jogando, e de repente apareceu uma contusão que é chata de tratar. Com o Claudinei, voltei a trabalhar, respeitando o espaço dos companheiros”, disse Giva, nesta terça, em entrevista coletiva.

O atacante, que foi campeão da Copa São Paulo de Juniores em janeiro com Claudinei Oliveira como treinador espera que o interino continue na equipe. “Acho que com a subida do Claudinei, vou ter chances. Trabalhei com ele na base e era titular, mas vou tentar mostrar o meu trabalho novamente. Se for merecedor, vou ter oportunidades, sim”, apostou Giva, que admitiu que jogava com dores quando se destacou no Paulistão.

Outro para quem a permanência de Claudinei seria boa é o lateral Emerson Palmieiri, também promovido da base. “Estou bem tranquilo, tenho que respeitar o modo de trabalhar dele. O Léo é o Léo, o titular, estou só buscando o meu espaço aqui. mas todas as vezes que precisar jogar vou dar o meu máximo”, prometeu.

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Nesta terça, os dois atuaram num jogo-treino entre os reservas do Santos e o Audax-SP, no CT Rei Pelé. A partida terminou em 2 a 2, com Pedro Castro e Lucas Otávio marcando para o Santos. A equipe teve: Vladimir; Bruno Peres, Jubal, Gustavo Henrique e Emerson; Marcos Assunção, Renê Júnior, Alan Santos e Pedro Castro; Gabriel e Giva. No segundo tempo entraram Douglas, Walace, Geuvânio, Alison, Léo Cittadini, Pato Rodriguez e Henrique, além de Paulo, Lucas Otávio e Lucas Crispim, do time sub-20.